Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Mesquita, Daniel Teixeira |
Orientador(a): |
Iachan, Felipe Saraiva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/31653
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Resumo: |
Essa tese contém dois artigos independentes. No primeiro, investigamos o comportamento do canal de redistribuição como uma possível resposta para um mecanismo de transmissão da política monetária mais fraco nos EUA depois da crise de 2008, como foi sugerido pela literatura existente. Tirando proveito das estatísticas suficientes apresentadas no modelo de Auclert (2019), não conseguimos encontrar mudança substancial no canal de redistribuição quando comparado aos níveis pré-crise, o que indica que a perda de efetividade da política monetária deve ter outras explicações. Apesar da relativa estabilização, os resultados reafirmam a importância do aspecto redistributivo como um amplificador do mecanismo de transmissão da política monetária. O segundo artigo avalia o impacto da pandemia de COVID-19 nos mercados de crédito locais no Brasil. In particular, a pandemia de COVID-19 causou uma crise global tanto na saúde pública quanto na economia, à qual os governos responderam com grandes intervenções. Usando o Brasil com laboratório, nós investigamos a influência da pandemia e das intervenções que sucederam nos mercados de crédito locais. Primeiro, achamos que a pandemia impactou negativamente e de forma significativa o crédito local. Segundo, utilizando uma base de dados nova e manualmente coletada sobre as intervenções governamentais, nós mostramos que as intervenções têm efeitos heterogêneos: efeitos positivos de intervenções mais brandas (i.e., distanciamento social e proibição de aglomerações) e reaberturas tardias, e efeitos negativos de intervenções mais severas (i.e., fechamento de serviços não essenciais e reaberturas antecipadas. Terceiro, mostramos que os bancos públicos realizaram mais empréstimos que os bancos privados durante a crise causada pela COVID-19, mas que essa diferença foi menos pronunciada em relação àquela observada durante a crise de 2008. Nós confirmamos nossos resultados usando preferências políticas locais observadas antes da pandemia como instrumentos para as intervenções e, também, através de testes de ortogonalização e placebo. |