Mostra SESC Cariri de cultura: a aldeia como política para o desenvolvimento cultural local

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Cruz, Sidnei Moreira
Orientador(a): Lattman-Weltman, Fernando
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/28794
Resumo: A dissettação toma como objeto de pesquisa a Mostra SESC Cariri de Cultura, um projeto cultural realizado na cidade do Crato, na Região Sul do Ceará, conhecida como Cariri. O foco está centrado na primeira década do projeto (1999-2008), na evolução do formato inicial até chegar à atual configuração estruturalmente complexa e com caráter multicultural, abrangendo uma diversidade de manifestações artísticas e culturais, se expandindo territorialmente ao ponto de envolver 12 cidades. Esse modelo, que envolve toda uma região, fazendo convergir interesses tanto dos moradores locais - os espectadores - - quanto do comércio e serviços - a administração das cidades- me levou à ideia de aldeia, daí o título e a hipótese da dissertação: Mostra SESC Cariri de Cultura: a aldeia como política para o desenvolvimento cultural local. O conceito de aldeia foi criado para dar conta da necessidade de articulação entre a produção local e a produção nacional, por meio de um programa de intercâmbio capaz de criar um ambiente de concentração de atividades culturais aglutinadas em forma de mostras ou feiras. A aldeia é um conceito operacional de territorialidade que conjuga espaço, desenvolvimento econômico e cultural, organização comunitária e mercado de bens culturais. Parti de uma questão básica: como potencializar as políticas culturais públicas e privadas no sentido de contribuir para a regularização, fomento, distribuição e acesso de bens culturais para a coletividade em territórios culturais locais? Esta é uma questão que todo gestor cultural necessariamente elabora ao confrontar e relacionar desenvolvimento e cultura. Questões como planejamento, programação, parcerias, diversidade cultural, gestão da afetividade e comunidade, entre outros valores, são conjugadas em escalas variadas e não subordinadas ou dependentes, na perspectiva de perceber os graus de envolvimento e influência desses elementos e valores para o desenvolvimento local.