Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Altieri, Diego |
Orientador(a): |
Faria, Alexandre de A. |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/27870
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Resumo: |
Nesta tese, examinamos as dinâmicas de colonialidade/descolonialidade, que permanecem negligenciadas pelos estudos de gestão e organização euro-americanas (EGO), no âmbito multifacetado da administração/gestão do desenvolvimento (AGD) em um país emergente da América Latina. Entre as diferentes versões da AGD como alternativa à gestão da pobreza, a economia solidária e as memórias das organizações de desenvolvimento no Sul, particularmente nas sociedades emergentes, foram subalternizadas pela abordagem da Base da Pirâmide (BdP) e se transformou em um paradigma gerencialista “decolonial”, adotando iniciativas de descolonialidade e renovando a colonialidade em escala global. Esta tese recupera o conceito de economia solidária como hibridismo descolonial por meio de uma análise histórica das dinâmicas de colonialidade/descolonialidade. Centra-se no engajamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com a economia solidária e resultados de uma investigação sobre a dinâmica de esquecimento/lembrança organizacional com gerentes do departamento de Desenvolvimento Social do BNDES e profissionais de organizações sociais envolvidos em projetos híbridos de gestão da pobreza parcialmente financiados pelo BNDES. A tese conclui sugerindo novas perspectivas para a economia solidária e a abordagem BdP, destacando a importância das dinâmicas de descolonialidade/colonialidade e esquecimento/lembrança por dentro das variadas AGD em sociedades emergentes para a transição potencial dos EGO eurocêntricos universalistas liderados pelos EUA para a pluriversalidade. |