Eleições presidenciais no Brasil e comportamento de fundos de investimento em ações entre 2010 e 2017

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Murashima, Flávio Kazuo
Orientador(a): Rochman, Ricardo Ratner
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10438/25849
Resumo: Anos de eleição para Presidente costumam gerar grande incerteza no mercado financeiro. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a performance de fundos de investimentos em ações durante períodos eleitorais no Brasil. Para a verificação dos testes, consideramos uma amostra de 467 fundos de ações, com periodicidade semanal, durante o período entre 2010 e 2017, considerando informações sobre excesso de retorno, volatilidade, tamanho e tempo de vida do fundo, além de variáveis políticas incluindo índice de aprovação de Governo, dummies para anos eleitorais e avaliamos também o impacto do impeachment da Presidente Dilma Rousseff. Com estas variáveis, utilizamos inicialmente o modelo de regressão dos Mínimos Quadrados Ordinário (MQO) em dados agrupados e complementamos o estudo trabalhando com a análise em painel. Com os resultados obtidos, observamos que em anos eleitorais os fundos de investimentos geram excesso de retorno menor que em períodos não-eleitorais. O mesmo resultado de menor performance foi verificado após o Presidente da Câmara dos Deputados à época, Eduardo Cunha, aceitar o pedido de impeachment bem como para o tempo de existência do fundo. Entretanto, nos períodos de votação na Câmara dos Deputados e no Senado, o resultado é significativo e positivo, indicando que o mercado financeiro já considerava a saída em definitivo da ex-Presidente. Validamos também que a volatilidade e o tamanho dos fundos, juntamente com o índice de aprovação do Governo contribuem para uma geração maior de excesso de retorno.