Do campo para a indústria química: oportunidades para o Brasil na bioeconomia mundial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Moreira, Luciana Fonseca
Orientador(a): Rocha, José Dilcio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10438/26236
Resumo: O objetivo neste estudo é apontar os desafios que devem ser priorizados para o país avançar na construção da bioindústria nacional e da bioeconomia. O agronegócio brasileiro é muito forte e pode aumentar o valor agregado de seus produtos em uma aliança com a indústria química. O setor industrial tem significativo déficit na balança comercial. Com a biotecnologia, as commodities agrícolas podem ser transformadas em bioprodutos ou biomateriais, com novas funcionalidades ou em substituição de produtos de origem fóssil, parcial ou totalmente. Para despontar nesse ecossistema de inovação, o Brasil precisa priorizar os esforços em gargalos que, uma vez resolvidos, trazem efeito relevante no progresso da bioindústria. Este estudo levantou os 30 principais desafios apontados pela literatura como entraves para o desenvolvimento da indústria nacional baseada em recursos renováveis. Esses 30 obstáculos foram agrupados em cinco blocos ou dimensões: matérias-primas, tecnologia, produto, estratégia e modelos de negócio e políticas públicas. Um questionário foi enviado a profissionais que estão envolvidos na nova cadeia de valor e a eles perguntou-se qual a relevância, o grau de dificuldade e o prazo para transpor cada um dos 30 desafios. Uma análise fatorial identificou a correlação entre os desafios e os maiores destaques dentro de cada bloco. As dimensões apontadas como mais relevantes foram tecnologia e políticas públicas; os desafios referentes aos custos de pré-tratamento e ao escalonamento da produção foram os de maior destaque na primeira dimensão, e o aspecto relacionado ao alinhamento da estratégia de biprodutos com a de biocombustíveis e de bionergia foi o desafio de maior destaque na segunda. O resultado da análise da pesquisa indica caminhos consistentes para o empresariado nacional, em conjunto com instituições de pesquisa e com apoio do governo, atuar no desenvolvimento da bioindústria nacional.