Metodologia do reajuste tarifário anual da parcela B das distribuidoras de energia elétrica: análise dos efeitos sobre a receita das distribuidoras e aplicação do decoupling

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Sobrosa, Thais Lenuzza de Oliveira
Orientador(a): Gonçalves, Edson Daniel Lopes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/30695
Resumo: O foco deste trabalho é avaliar a regulação vigente do setor elétrico brasileiro referente à atualização da Parcela B da receita das distribuidoras em anos que ocorrem os Reajustes Anuais Tarifários (RTP). O risco de volume de mercado, atualmente alocado às distribuidoras, é apontado por este trabalho como a principal questão a ser revisada pela agência regulatória. Atualmente, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) utiliza a variação do mercado consumidor como variável base para o cálculo da evolução dos custos das distribuidoras ao longo dos anos e, consequentemente, da receita permitida anual. Com isso, a suposição lógica é que uma retração do mercado resultaria em proporcional redução dos custos das empresas, o que não se verifica devido às particularidades dos custos de mercados com presença de monopólio natural, como é o caso do setor de distribuição de energia elétrica. As consequências diretas de uma receita permitida inferior à necessária se traduzem em dificuldades por parte da empresa em prover um serviço nos níveis de qualidade demandados pela Agência e, no limite, problemas de ordem econômico-financeira. A utilização de mecanismos de preservação de receita, como o Decoupling, surge como solução para retirar o risco de volume de mercado dos concessionários e permitir que a receita faturada seja equivalente à necessária para cobrir os custos eficientes das empresas.