Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Tanganelli, Aline Gonçalves Magrini |
Orientador(a): |
Perin, Marcelo Gattermann |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/32876
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Resumo: |
Nas últimas décadas, o mundo dos negócios passou por mudanças drásticas em razão da crise financeira global de 2008, que evidenciou a inexorável interconectividade da economia mundial. Esse contexto refletiu no aumento da preocupação das empresas por comportamento antiético, supervisão de riscos e capacidade de gerenciar estrategicamente os diversos stakeholders. Nesse processo de mudança decisiva, os investidores individuais do mercado de ações passaram a se preocupar com as questões ambientais, sociais e de governança (do inglês environmental, social and governance - ESG) das empresas envolvidas. Nesse contexto, este presente estudo teve o objetivo de investigar como é o processo de decisão do investidor individual da B3, considerando as questões ESG. Adicionalmente, o estudo avaliou se o viés comportamental status quo e comportamento manada afetam a atitude do investidor individual e a sua intenção de investir em empresas com estratégia ESG. Além disso, avaliou-se o impacto dos três construtos que compõem a Teoria do Comportamento Planejado, composta pelas atitudes em relação ao comportamento, norma subjetiva e controle comportamental percebido. Para atingir os objetivos estabelecidos, realizou-se uma pesquisa de método qualitativo com caráter exploratório, por meio de entrevistas em profundidade com dois públicos, profissionais do mercado da área de relações com investidores e com investidores individuais que possuem ações na bolsa de valores brasileira. Observou-se que não há prevalência na incorporação das questões ambientais, sociais e de governança no processo de decisão dos investidores individuais. Assim, o foco está nas questões financeiras, atreladas aos investimentos em ações, isto é, na rentabilidade das ações e no recebimento recorrente dos dividendos. Em relação aos determinantes comportamentais, o comportamento manada foi identificado, enquanto o viés status quo não teve predominância. Adicionalmente, destaca-se o papel de influência das crenças pessoais e do controle comportamental percebido nas atitudes e intenção dos investidores individuais, em busca de empresas com estratégia ESG. |