Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Couto, Marcelo Ferreira do |
Orientador(a): |
Cepellos, Vanessa Martines |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/35475
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Resumo: |
A liderança tem sido objeto de numerosos estudos e publicações, com diversas abordagens que frequentemente destacam o papel crítico do líder nas organizações. A literatura gerencial tem se concentrado amplamente em explorar características e estilos deliderança que contribuem para o sucesso e geram resultados positivos para os seguidores (ITZKOVICH et al., 2020). Hogan et al. (2021) argumentam que a pesquisa sobre liderança tende a ser afetada por um viés de positividade, focando principalmente nos aspectos virtuosos da liderança. Apesar dos impactos benéficos da liderança construtiva, não se pode ignorar que a liderança destrutiva também está presente nas organizações e que seus efeitos negativos podem, em alguns casos, superar os benefícios da boa liderança (HOGAN et al., 2021). Pesquisas e estudos sobre liderança destrutiva têm crescido exponencialmente, com pesquisadores explorando uma variedade de formas de liderança caracterizadas como destrutivas. Este trabalho, em particular, esteve orientado a estudar a liderança destrutiva, com ênfase na Liderança Abusiva (Abusive Supervision), a partir de Tepper (2007). Buscou-se investigar o fenômeno da liderança destrutiva no cenário organizacional, de forma a fornecer um entendimento em relação à sua prevalência e em que medida as estratégias e processos relacionados à gestão de líderes nas organizações são capazes de identificar a liderança destrutiva e atuar na mitigação de seus efeitos. A análise revelou que a liderança destrutiva está presente na conscientização dos líderes; entretanto, não é percebida como um fenômeno a ser estudado e tratado estrategicamente, mas maioritariamente vista como um desvio de comportamento em relação à liderança virtuosa. O estudo mostra que as ações relacionadas ao tema são predominantemente reativas, desencadeadas por eventos específicos. Algumas organizações, no entanto, através de práticas robustas e diferenciadas, têm conseguido uma melhor proteção e mitigação de seus efeitos. Observou-se ainda uma desconexão entre os estudos acadêmicos, a percepção dos líderes e as práticas organizacionais, provavelmente explicada pela falta de um referencial teórico unificado sobre o tema, pela existência de questões teóricas e metodológicas a serem resolvidas nos estudos acadêmicos e, no caso do Brasil, agravada pela baixíssima incidência de estudos sobre o fenômeno. |