Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Nacif, Roberto Bressan |
Orientador(a): |
Vergara, Sylvia Constant |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10438/17035
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Resumo: |
Esta dissertação é fruto de uma investigação sobre a extensão universitária e insere-se no debate acerca da crise das universidades, em especial ao das Universidades Públicas Brasileiras. A crise é situada primeiramente em uma perspectiva histórica, verificando-se evidenciar principalmente o movimento que as universidades realizaram em busca de sua autonomia, considerando uma visão de aproximação ao entendimento das posições ideológicas e da relação Universidade-Sociedade-Estado em cada época histórica. Situa-se, nesse contexto, a divisão institucionalizada entre ensino, pesquisa e extensão, colocada como o tripé fundamental e modelo para as atividades universitárias e os aspectos legais que regulam as atividades econômicas da extensão. Os procedimentos teórico-metodológicos são definidos a partir da análise do discurso, procurando-se apreender as condições materiais e ideológicas dos docentes que atuam ou não em atividades de extensão. Conclui-se da análise realizada que a manifestação atual da crise da universidade pública brasileira tem suas raízes nas relações históricas, não sendo, portanto, somente produto das ações atualmente realizadas. Sua manifestação concreta se faz, hoje, na prática extensionista, de uma definição feita pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras (FORPROEX), que coloca todos os tipos de ações em uma mesma arena técnica e política. Somando esta definição à relatada dissociação dos pés do tripé universitário, posições ideológicas antagônicas não conseguem conviver e a crise se instaura, trazendo à tona características discriminatórias e de falta de identidade. Este confronto, por fim e por muitas vezes silencioso, contribui para que a extensão universitária não consiga atingir seus objetivos. |