Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Justo, Mila Marques |
Orientador(a): |
Stocker, Fabricio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/35407
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Resumo: |
Objetivo: Este estudo busca informações que ajudem a compreender o seguinte problema de pesquisa: Como a liderança feminina na Receita Federal do Brasil (RFB) é percebida pelos liderados? Nessa linha, busca-se alcançar qual é a visão dos liderados em questões de relações humanas, gestão de equipe e interesse público. Metodologia: Foi adotado o método quantitativo descritivo. O desenho de pesquisa foi um não-experimento com coleta de dados por meio de survey. O instrumento de coleta de dados foi um questionário de perguntas fechadas, com somente uma questão aberta no final. Resultados: Os resultados indicaram que, nessa amostra, a percepção dos liderados, sobre a liderança feminina, independente do sexo, foi positiva e em linha com a teoria. Foram destacadas como características da liderança feminina: relacionamento interpessoal, cuidado e a preocupação com a equipe. Também foram verificadas como competências: a ética, integridade, imagem institucional e respeito às normas. Ademais, foram identificados como atributos: qualidade de escuta, feedback e empatia, sendo esses valorizados por todos os liderados e, especialmente, pelas lideradas. Limitações: Uma limitação é que, em virtude da amostra ser não probabilística, não é possível generalizar os resultados. Porém, os resultados são válidos e representam a amostra. Outra limitação é que, como os respondentes foram voluntários, a amostra ficou concentrada em algumas regiões, resultando num desbalanceamento. A maior proporção de respondentes está na região 07 (34,8%), seguida pelas regiões 08 (18,4%), 06 (15,2%) e 02 (12,6%), que juntas representam 81% da amostra. Contribuições Práticas: No caso da RFB, por ser uma instituição que, baseado em estudo do Sindifisco (2023), possuía, em 2022, representatividade de 26% de líderes femininas ocupando cargos em comissão e funções de confiança, o órgão está consideravelmente abaixo da média no Poder Executivo, (40,8%), influenciando negativamente. Isto posto, esse estudo pode contribuir para a esfera competente definir estratégias para incentivar e fortalecer a participação feminina. Contribuições Sociais: A RFB pode beneficiar-se da pesquisa para promover a equidade de gênero na liderança. Portanto, um estudo mais aprofundado da liderança feminina, fortalece a diversidade e representatividade, podendo impactar até na melhoria das políticas públicas. Originalidade: Este estudo se destaca por possuir uma visão diferenciada e compreender as diferenças dessa liderança. Existe uma lacuna na literatura sobre essa visão, a visão do liderado, e é relevante entender se é percebida alguma diferença entre a liderança feminina versus masculina, se essa diferença é interpessoal ou questão de gênero. |