Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pires, Rafael Lôbo de Oliveira |
Orientador(a): |
Assad, Eduardo Delgado |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10438/27370
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Resumo: |
O aquecimento global é um fenômeno natural e essencial à manutenção da vida na Terra. Ocorre que, em função das atividades humanas, a elevação na concentração de gases de efeito estufa (GEE) vem acelerando o aquecimento e causando mudanças climáticas globais, trazendo impactos generalizados, inclusive para o agronegócio brasileiro. O governo federal elaborou no ano de 2011 o Plano ABC (Plano Nacional de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura) e dentre as estratégias contidas no Plano está a redução de emissões de GEE por meio de sete programas e dentre eles estão os sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta e suas variações. O Cerrado brasileiro possui características para o desenvolvimento das estratégias de integração e o estado de Minas Gerais, em função de seu polo siderúrgico, tem demanda crescente por carvão vegetal oriundo de florestas plantadas (eucalipto). Este estudo visa identificar e avaliar o potencial de remoção de GEE em nove áreas de integração pecuária-floresta localizadas nos municípios de João Pinheiro, Paracatu e São Gonçalo do Abaeté (MG). Para avaliar a remoção desses GEE, utilizou-se o questionário GHG Protocol Integração e os resultados dos índices de vegetação NDVI disponibilizados pela plataforma SatVeg da Embrapa Informática Agropecuária. Dentre os resultados identificou-se que todas as áreas inventariadas apresentaram remoção de CO2eq em maior ou menor proporção e que entre os principais fatores de remoção estão a mudança no uso da terra (que passa de pastagem degradada para área recuperada com a estratégia de integração pecuária-floresta) e em seguida há a influência do crescimento da biomassa vegetal que é revelada pela elevação do índice NDVI nas áreas em estudo. Ressalta-se, ainda, que os benefícios das estratégias de integração vão além da remoção de GEE visto que o sombreamento das árvores impacta positivamente no bem-estar animal e apoia na diversificação de renda dos produtores rurais quando da colheita e comercialização da madeira do componente florestal. |