Competição ou cooperação: uma análise sobre as relações bilaterais entre China e Estados Unidos da adesão à OMC até a guerra comercial de 2017

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Targino, Bruna Machado
Orientador(a): Stuenkel, Oliver
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
OMC
Palavras-chave em Inglês:
WTO
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/31447
Resumo: Essa dissertação possui como objetivo oferecer uma análise sobre a estratégia dos Estados Unidos diante da inserção chinesa ao ordenamento internacional liberal. Para isso, analisarei dois movimentos. O primeiro concentra-se nos esforços dos EUA em integrar a China enquanto parceira da ordem global, projeto liderado pelos otimistas com a ascensão chinesa. Isto é, aqueles que acreditaram que a melhor maneira de lidar com a China seria impulsionando a integração dela ao sistema internacional vigente. Essa visão pode ser representada pelo apoio norte-americano à admissão do país à Organização Mundial do Comércio (OMC). Por outro lado, analisará o fracasso desse projeto quando os Estados Unidos opuseram-se à integração chinesa e iniciaram estratégias de contenção principalmente após a crise financeira de 2008. O aumento significativo das tarifas sobre os produtos chineses marcou o ápice das tensões entre China e Estados Unidos com a Guerra Comercial em 2017. Nesse momento, nota-se uma mudança expressiva nas estratégias dos EUA diante da ascensão chinesa na ordem global liberal. Para discutir a deterioração das relações sino-americanas, contarei com as duas principais discussões teóricas na disciplina das relações internacionais. Utilizarei a abordagem liberal a partir das contribuições de autores como John Ikenberry e Joseph Nye assim como a corrente neorrealista a partir dos trabalhos de John Mearsheimer, dentre outros pensadores.