The Brazilian labor wedge

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Jablonski, André Mello
Orientador(a): Iachan, Felipe Saraiva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/33028
Resumo: Nesta dissertação apresento tendências seculares para horas trabalhadas e salários-hora no Brasil usando uma combinação de bases de dados grandes. Reporto diversos resultados descritivos para grupos diferentes no mercado de trabalho. Também conecto alguns dos meusu resultados à literatura do Labor Wedge, a diferença medida entre a Taxa Marginal de Substituição (TMS) entre consumo e lazer e o Produto Marginal do Trabalho (PMT), apresentando tendências para este wedge no mercado de trabalho brasileiro. Meu principal resultado é que, na média, os brasileiros trabalham hoje muito menos do que trabalhavam no final dos anos 70, e isso se estende para a maior parte dos grupos (e grupos cruzados) de gênero, raça, educação e idade. Isso provavelmente não pode ser só explicado por um efeito renda advindo da renda do trabalho. Também apresento uma tendência positiva para o Labor Wedge, o que pode sugerir que há fricções crescentes no mercado de trabalho brasileiro que não podem ser explicadas inteiramente pela legislação trabalhista.