Ecoeficiência em operações de empresas pelo uso de geração distribuída fotovoltaica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Torres, Felipe Augusto
Orientador(a): Felsberg, Annelise Vendramini
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/28235
Resumo: O trabalho tem por objetivo identificar os motivadores e as barreiras para a adoção da geração distribuída fotovoltaica por empresas que atuam com unidades de negócio descentralizadas no Brasil, como forma de aumentar a ecoeficiência de suas operações e a contribuição que as empresas podem gerar para a expansão das energias renováveis na matriz energética pela adoção da modalidade. Por meio do referencial teórico dos conceitos de ecoeficiência, pretendese analisar qual o papel da geração distribuída fotovoltaica com as práticas de empresas com a ecoeficiência e como a modalidade converge com compromissos para a redução dos impactos de suas operações no meio ambiente, além da obtenção de benefícios financeiros pelo uso de fontes renováveis de energia. Pelo lado da participação das empresas na modalidade, pretendese explorar qual a relevância e as contribuições que as empresas que já se utilizam a geração distribuída fotovoltaica desempenham no cenário energético do Brasil e o que as motivou a buscar a modalidade. Da mesma forma, analisa-se as barreiras que foram encontradas para a utilização. Foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa, por meio do uso de entrevistas semiabertas, conduzidas junto a três empresas que utilizam de maneira relevante a geração distribuída fotovoltaica e uma empresa que pretende utilizar a modalidade ainda em 2019. Identificou-se quatro barreiras e seis motivadores principais para a adoção da modalidade, sendo que a legislação e a regulação aplicáveis à modalidade figura como a principal força para a expansão ou estagnação da geração distribuída fotovoltaica, seja por meio da regulação da atuação e obrigações das concessionárias de energia, seja por incertezas quanto ao futuro do sistema de regulação, custos e incentivos ao net-metering no país.