Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Gabriel Rocha de Almeida |
Orientador(a): |
Moreira, Humberto Luiz Ataíde |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/32026
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Resumo: |
Mecanismos de incentivo à geração distribuída de pequeno porte têm se disseminado em setores elétricos em todo o mundo. No Brasil, este tipo de iniciativa foi regulamentada em 2012, e tem levado a um crescimento exponencial no número de unidades consumidoras que escolhem investir em “telhados solares” e outras iniciativas de geração distribuída. A velocidade de adoção desses sistemas tem implicações importantes para o planejamento da expansão do sistema elétrico e para a tarifa de energia – em particular afetando os consumidores que continuam a ser supridos pela rede elétrica. Este trabalho em primeiro lugar apresenta um exercício econométrico buscando descrever os parâmetros de preferência governam a escolha dos consumidores entre adotar ou não um sistema de geração distribuída. São avaliadas duas abordagens: uma abordagem paramétrica em que aplica-se o modelo de difusão de tecnologias de Bass (comumente usado no contexto de disseminação acelerada da geração distribuída) e uma abordagem fundamentalista que utiliza hipóteses menos estritas sobre o formato da curva de adoção. Estes dois modelos resultaram em parametrizações coerentes entre si, e são usados para apresentar previsões caso a política de incentivos no Brasil permaneça constante. Neste contexto, avalia-se o custo incorrido pela sociedade quando os adotantes da geração distribuída não pagam pelos custos fixos da rede elétrica, bem como a característica regressiva desta política (que beneficia principalmente consumidores de alta renda). Adicionalmente, é apresentada uma análise do ponto de vista do regulador – admitindo que este pode fixar os preços percebidos pelo consumidor final tanto para a rota convencional (compra de energia diretamente da rede) quanto para a rota de geração distribuída (aquisição de um sistema independente, possivelmente com um pagamento adicional à empresa distribuidora de energia). Determina-se qual a estratégia de precificação que maximiza o bem-estar da sociedade levando em conta a resposta dos consumidores a estes sinais de preço, tanto para o caso geral quanto aplicado à realidade do mercado de geração distribuída brasileiro. |