Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Abad, Pedro Henrique de Oliveira |
Orientador(a): |
Migueles, Carmen Pires |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/35873
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Resumo: |
Na década de 90, o crescimento da atividade mineral veio acompanhada de movimentos sociais que eram uma resposta aos impactos socioambientais que tal atividade provocava nas comunidades locais. Tais mobilizações muitas vezes causavam prejuízos para os projetos das mineradoras. Nesse contexto, surgiu o conceito de licença Social para Operar, que buscava atenuar tais movimentos de oposição para minimizar os riscos e otimizar a contribuição do setor mineral no desenvolvimento das comunidades à sua volta. Entretanto, a literatura da licença Social para Operar se concentrou por muito tempo em países desenvolvidos como Canadá e Austrália, não levando em conta muitas vezes as particularidades de países emergentes. Nesse sentido, o seguinte artigo busca validar a hipótese que determinadas sociedades não possuem condições de conceder ou negar a Licença Social para Operar e influenciar o comportamento de grandes corporações, a partir de um estudo de casos na Comunidade de Macacos na cidade de Nova Lima, localizada no Estado de Minas Gerais no Brasil. Tal pesquisa busca comparar os documentos oficiais da Vale, que atua na empresa com os relatos da Comunidade para o estudo IMWARE research para melhor entender a situação na comunidade. Os resultados da nossa pesquisa mostram que há uma falta de comunicação crítica da mineradora com a comunidade em relação aos riscos de suas barragens e o que está sendo feito para mitigá-los. Apesar de haver uma insatisfação generalizada da população ouvida pelo relatório IMWARE, estes se sentem impotentes de fazer algo para mudar tal situação, o que os deixa em um estado de ansiedade e incerteza quanto ao que pode acontecer com eles, validando a hipótese que nem todas as sociedades possuem capacidade de influenciar o comportamento de grandes corporações, de acordo com suas demandas e interesses. |