Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Jacomossi, R. R. |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro Universitário FEI, São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.fei.edu.br/handle/FEI/252
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Resumo: |
A discussão acerca do desenvolvimento das capacidades organizacionais para a inovação ganha importância na medida em que são impostos às empresas desafios decorrentes de cenários de mercados cada vez mais turbulentos e incertos. Nesse contexto, embora a atividade inovativa se apresente como um determinante para se garantir vantagem competitiva, a produção de riqueza material originária desse esforço pode produzir riscos ambientais. Assim, torna-se imperativo que as organizações se orientem para um tipo de inovação que promova a inserção competitiva, garantindo ganhos econômicos, mas, sobretudo, assegurando que os riscos ambientais possam ser eliminados ou mitigados. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo entender como se dá a dinâmica de interação entre fatores que promovem a aprendizagem organizacional para a inovação ambiental. Para tanto, utilizou-se de uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório-descritiva, por meio do estudo de multicasos em três empresas que se destacam nessas ações. A revisão da literatura amparou-se nos seguintes temas: aprendizagem individual e organizacional; aprendizagem para a sustentabilidade e inovação ambiental, resultando em uma proposição de modelo conceitual de análise composto pelos elementos (Enfoque Externo; Enfoque de Lideranças; Enfoque Cognitivo e Enfoque Funcional), compostos por oito categorias: regulação, usuários de produtos, empreendedor, gerente, memórias, educação ambiental, P&D em redes e gestão ambiental. Em campo, foram realizadas 22 entrevistas semiestruturadas com empreendedores, gestores e clientes. Os resultados da pesquisa confirmaram a importância dos elementos mapeados no modelo, com exceção para a categoria usuários de produtos, que não foi reconhecida como variável que induz a processos de aprendizagem organizacional para a inovação ambiental. Por outro lado, as categorias regulação e empreendedor se apresentaram como os indutores mais importantes nesse processo. Adicionalmente, revelou-se que a categoria gerente desempenha papel fundamental para reforçar processos de aprendizagem para a inovação ambiental, pois sua atuação tem o potencial de compensar as fragilidades decorrentes de um sistema de educação ambiental falho nas organizações. |