Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Hoelz, J. C. |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro Universitário FEI, São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.fei.edu.br/handle/FEI/254
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Resumo: |
Esta dissertação representa uma proposta de trabalho que tem por objetivo aprofundar o esforço teórico de estabelecer relações entre "controle" e "confiança" por meio de um estudo de caso onde as relações inter-organizacionais de controle e confiança estejam contextualizados organizacionalmente. Em outras palavras ela procura responder ao seguinte problema: Como os mecanismos de sustentação da confiança e do controle se relacionam e são explicados em uma perspectiva mais subjetiva, no âmbito da construção das relações sociais no escopo de uma estrutura organizacional? Com o objetivo de responder a essa questão a estratégia de pesquisa selecionada é mista (CRESWELL, 1987), de natureza exploratória e está baseada no pressuposto qualitativo de construção de significados segundo a perspectiva da pesquisa etnometodológica, ou seja, parte-se do pressuposto que os significados múltiplos das experiências individuais são construídos e reconstruídos por meio da prática no dia-a-dia pelos atores sociais em interação (COULON, 2005), com ênfase na relação controle/confiança, complementarmente foi realizada a análise da rede social da organização, por meio do estudo do sociograma resultante do mapeamento das relações interpessoais desenvolvidas pelo grupo estudado, partindo-se do pressuposto que as relações sociais são a base da dinâmica de funcionamento de qualquer interação humana, seja no contexto de trabalho seja em um ambiente social (MOSCOVICI, 1998). Concluindo esse estudo a análise dos dados foi bem sucedida em explicar como, de uma maneira mais subjetiva, os mecanismos de sustentação de confiança e do controle se relacionam e são explicados no âmbito da construção das relações sociais no escopo de uma estrutura organizacional. A análise dos dados encontrou muito indícios que reforçam a idéia que em sua dimensão mais subjetiva a confiança e o controle estão intrinsecamente ligados, e ainda, que as fronteiras existem na medida em que os indivíduos que ocupam essas posições experimentam, realizam, refletem e reconsideram o binômio confiança e controle, passando assim, também, a reconstruir as fronteiras organizacionais, sua permeabilidade e significância para os envolvidos |