Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Mendes, G. C. |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro Universitário FEI, São Bernardo do Campo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.fei.edu.br/handle/FEI/107
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Resumo: |
A Artroplastia total do joelho é um procedimento de reconstrução da superfície articular do joelho, no qual uma prótese é implantada. Esta prótese eventualmente falha e, por isso, necessita ser substituída em uma cirurgia de revisão. A articulação do joelho é a maior articulação do corpo humano e é considerada uma articulação sinovial. Diversas patologias levam à necessidade de uma cirurgia primária. Pode-se afirmar também, que a articulação do joelho possui uma biomecânica complexa que acarreta uma combinação de movimentos relativos entre as superfícies articulares de deslizamento e rolamento. Entre os materiais utilizados nas próteses de joelho o polietileno de alto peso molecular (UHMWPE) será foco do trabalho pois a falha do componente se deve em grande parte à falha do polietileno. A degradação do componente de polietileno pode ocorrer devido aos modos de desgaste conhecidos da Tribologia de adesão e abrasão, mas também devido a fadiga e fratura do material em virtude da solicitação. Em 1983, foi desenvolvido um método de análise de componentes recuperados, conhecido como Método Hood. Trinta anos passados, muitos métodos foram desenvolvidos a partir dele, sendo identificadas algumas fontes de erro no método de Hood e em suas variações. A partir daí, foi desenvolvida ferramenta em conjunto com o laboratório de bioengenharia da Universidade de Newcastle-UK, a fim de auxiliar o avaliador na obtenção da área total projetada e da porcentagem de área danificada. Foi definida uma escala de severidade para que as porcentagens de áreas danificadas fossem multiplicadas e um valor de dano seja obtido. As imagens de componentes foram enviadas pela Universidade de Newcastle e analisadas pelo método, sendo comparadas com a respectiva pontuação obtida no método Hood. Ao correlacioná-las com as variáveis de Tempo in vivo e o índice de massa corporal, detectouse, via repetibilidade da avaliação, que a concordância entre avaliadores aumentou significativamente. Não houve correlação entre a escala de dano obtida e o Tempo in vivo e o Indice de massa corporal. O método proposto apresenta menor variação da obtenção da área danificada e área total, porém a qualidade das imagens comprometeu os resultados e apontou para a necessidade de desenvolvimento de um método de aquisição e processamento de imagens. |