Comparação entre as análises estatísticas univariada e multivariada no diagnóstico da doença cerebral de Alzheimer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Aguiar, N. A. O.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro Universitário da FEI, São Bernardo do Campo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.fei.edu.br/handle/FEI/407
Resumo: A doença de Alzheimer é considerada uma das desordens cerebrais mais comuns e suas conseqüências são devastadoras, pois o cérebro humano tende a degenerar progressivamente e áreas como a memória, o raciocínio, a comunicação e a coordenação motora são particularmente afetadas. Embora a doença de Alzheimer seja a demência mais comum, ainda não existe uma cura para a mesma, e também não se sabe qual é a razão principal para que esta doença se manifeste. Um dos grandes avanços das pesquisas nesta área tem sido observado em trabalhos científicos que utilizam técnicas de neuroimagem de alta resolução, tais como imagens de ressonância magnética, para avaliar a estrutura, a função cerebral e a ativação de certas áreas do cérebro. Essa dissertação apresenta um estudo comparativo de imagens cerebrais de ressonância magnética, entre pessoas diagnosticadas previamente com a doença de Alzheimer e controle. Tomando as imagens cerebrais como ponto de partida investiga-se duas técnicas de análise estatística: a análise univariada denominada Statistical Parametric Mapping (SPM), comumente utilizada em problemas deste tipo; e a análise multivariada, proposta recentemente, formada pela composição das técnicas Principal Component Analysis (PCA) e Maximum Uncertainty Linear Discriminant Analysis (MLDA). Nos resultados obtidos em ambas análises, observou-se diferenças nas imagens extremamente relevantes, isto é, as áreas cerebrais onde foram encontradas as diferenças são onde realmente ocorrem alterações provocadas pela doença de Alzheimer. Essas áreas são o hipocampo, ventrículo, hipotálamo, corpo caloso, córtes cerebral, giro do cingulo e amígdala. Discute-se também a potencialidade dessas análises estatísticas e o grande benefício que um especialista da área médica desfrutaria se tivesse acesso a ambos os resultados auxiliando-o em eventuais pesquisas e diagnósticos da doença em questão.