Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Elgamal, G. N. G. |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro Universitário FEI, São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.fei.edu.br/handle/FEI/167
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Resumo: |
A geração de energia solar fotovoltaica vem crescendo em vários países ao redor do mundo e o Brasil, mesmo apresentando inúmeras condições favoráveis para a sua utilização, como a extensa área territorial ensolarada e as ricas reservas do minério de silício para a fabricação das células solares fotovoltaicas, vem ignorando todas essas contribuições que poderiam trazer benefícios tanto na questão social, com inclusão social e geração de empregos, quanto na questão ambiental. Nesse contexto, a pergunta de pesquisa deste trabalho é: Quais são os fatores que explicam a baixa representação da energia solar fotovoltaica na matriz energética brasileira? Para tanto, o objetivo central da pesquisa é identificar os desafios e as oportunidades para a expansão da geração de energia elétrica por células solares fotovoltaicas em larga escala no Brasil. O procedimento metodológico adotado neste trabalho foi a realização de um estudo de caso sobre as barreiras e perspectivas para geração de energia elétrica por painéis solares fotovoltaicos na matriz energética brasileira. Para isso, foram efetuadas uma pesquisa qualitativa, de natureza exploratória, e uma revisão sistemática da literatura. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas com roteiro semiestruturado gravadas com múltiplos stakeholders envolvidos nesta temática no Brasil. No cenário mundial, destaca-se que nos países detentores da tecnologia de geração solar fotovoltaica em suas matrizes de energia elétrica, como a Alemanha e a China, entre outros, tanto as políticas públicas quanto a modelagem da tarifa Feed-in Tariff (FIT), bem como os incentivos com financiamentos atraentes, tributários e fiscais foram os principais motivadores para a sua rápida expansão. No caso brasileiro, observou-se que, ainda que as políticas públicas tenham avançado de forma a incorporar novos instrumentos para o estímulo da energia solar fotovoltaica, seus resultados ainda são bastante tímidos, com o atual patamar de incipiência de 0,02% na matriz energética do país. Entre as razões que explicam esse resultado destacam-se a falta de uma visão estratégica por parte do governo para a sua inserção no cenário nacional e a falta de políticas de reduções tributárias e fiscais e financiamentos atrativos para a sua aquisição. |