Controle de emissões evaporativas durante reabastecimentos:um estudo para o Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Maciel, Luís A. C.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro Universitário da FEI, São Bernardo do Campo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.fei.edu.br/handle/FEI/583
Resumo: Mundialmente, os níveis das emissões gasosas por veículos movidos a motores de combustão interna têm diminuído consideravelmente. Porém, esta forma de emissão não é a única fonte de poluição atmosférica causada por veículos; há também as emissões evaporativas de combustíveis, bem mais discretas, mas nem por isso menos danosas. Tanto na rede de distribuição de derivados de petróleo como nos automóveis em si, sistemas de controle das emissões evaporativas dos combustíveis continuam desempenhando papel secundário no contínuo trabalho de tornar os automóveis menos impactantes ao meio-ambiente. Embora praticamente invisível aos olhos humanos, a emissão de Compostos Orgânicos Voláteis (COVs) contribui para a formação de ozônio na baixa atmosfera, além de afetar a saúde de frentistas e demais pessoas que manuseiam combustíveis com muita frequência. Ao prejudicar lavouras, por exemplo, através da penetração do ozônio troposférico nas folhas das plantas, os COVs também demonstram afetar a economia e o meio-ambiente de um modo geral. Atualmente, as emissões evaporativas de COVs já superam as emissões gasosas, e o instante em que isto ocorre de forma mais acentuada é no ato do abastecimento de um automóvel. Ao abrir-se o bocal do tanque de combustível, vapores já existentes no tanque estão livres para escaparem à atmosfera. Quando combustível é bombeado para dentro do tanque, o volume de líquido aumenta dentro deste, e COVs lá existentes são forçados a fluírem para o ambiente externo. A adoção de um sistema O.R.V.R. (“On-board Refueling Vapor Recovery” ou Recuperação a Bordo dos Vapores no Reabastecimento), como já existente nos Estados Unidos, pode praticamente eliminar a liberação de tais vapores. Percebe-se, porém, que o sistema O.R.V.R. resolve apenas o problema quando instalado de fábrica em automóveis novos; para impedir o lançamento de COVs em veículos já existentes, é necessária a adoção de dispositivos de captação dos vapores em postos de abastecimento. Mais ao final do trabalho, uma análise do desperdício é apresentada – com base no resultado de testes feitos nos Estados Unidos e no Brasil – sob a perspectiva individual e também sob a perspectiva de toda a nação, para que se possa avaliar os custos destas ações para a indústria automobilística e para a rede de distribuição de combustíveis, bem como os benefícios ambientais e sociais