Determinação do limite de resistência à flexão e módulo de Young da cerâmica composta por SNO2 dopado com 0,2% e 0,5% em MOL de manganês

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Peli, I. M.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro Universitário da FEI, São Bernardo do Campo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.fei.edu.br/handle/FEI/582
Resumo: A ausência de informações na literatura das propriedades mecânicas do dióxido de estanho puro e dopado, somada à inexistência de registros de aplicações estruturais, foram motivos que fomentaram o desenvolvimento da pesquisa para a determinação das propriedades mecânicas do dióxido de estanho puro e dopado. O estudo foi dividido em três etapas principais: preparação e caracterização do pó em concentrações diferentes (0,2% e 0,5% em mol de manganês), confecção e ensaio mecânico dos corpos de prova e, por fim, a análise dos resultados obtidos. A caracterização e preparação do SnO2 incluiu análises físicas como: picnometria, dilatometria, calorimetria exploratória diferencial, difração de raio X, microscopia eletrônica de varredura e processos mecânicos manuais como: moagem e mistura dos materiais por via úmida e calcinação seguida de peneiramento. A confecção dos corpos de prova englobou a compactação do pó em moldes metálicos, o corte de pastilhas em formato de barras, a sinterização e extração do aditivo de parte das amostras. Porém, nesta etapa de extração do aditivo não se teve êxito, uma vez que a espessura dos corpos de prova inviabilizou o processo demandando muitos ciclos de extração. Foram efetuados ensaios mecânicos de flexão em quatro pontos à temperatura ambiente, sendo que uma das amostras sofreu um choque térmico de modo a estagnar em temperatura ambiente, uma possível mudança na microestrutura que possa ter ocorrido a 800°C. Finalmente, os dados dos ensaios mecânicos foram tratados estatisticamente pelo método de Weibull, tornando possível a investigação da influência do agente dopante (manganês) na resistência mecânica à flexão do dióxido de estanho. Resultados preliminares indicaram repetitividade no comportamento de rigidez das amostras quando submetidas ao ensaio de flexão assinalando para a existência de considerável homogeneidade entre os copos de provas. Já os ensaios finais exibiram grande divergência entre os valores de tensão de ruptura, prejudicando a confiança do material, entretanto, os valores de tensões máximas atingidos pelas diferentes concentrações, indicaram resistências relevantes para o material que, se manuseado com técnicas de produção de corpo de prova mais efetivas, poderá apresentar resultados muito interessantes para aplicações estruturais.