Os sentidos de desenvolvimento comunitário na gestão social do investimento social privado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Morais, S. A. de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro Universitário FEI, São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.fei.edu.br/handle/FEI/183
Resumo: A empresa e a sociedade vêm se relacionando mais ativamente nas últimas décadas. Uma dessas formas de relacionamento é o investimento social privado (ISP), uma ação social privada e voluntária com orientação para a estratégia, a visão da continuidade e com objetivo de transformação social. Sua institucionalização se deu principalmente pela criação por parte das empresas nacionais de fundações e institutos próprios, criados especificamente para desenvolver projetos ou programas sociais e ambientais. Desse crescimento, surge uma nova categoria de profissionais que migram de diversas áreas para gerirem essas organizações e sua ação social, levando sua visão e perspectiva de gestão para o ISP. O Desenvolvimento Comunitário (DC), como área de ação social do ISP saltou de 15% (2000) para 48% (2008), segundo dados do Censo GIFE, principal organização associativa do setor. Esse tipo de ação, como solução social privilegia a interação e a construção coletiva de sentidos entre grupos comunitários visando o empoderamento, a participação e a cidadania, sendo portanto uma ação que potencializa a intervenção dos sentidos do investimento social privado no saber e pensar destes grupos, quando este passa a promover ou apoiar esses processos. Essa pesquisa identifica os sentidos dos gestores do Investimento Social Privado sobre Desenvolvimento Comunitário, refletindo seu poder de intervenção sobre a prática das organizações e sobre como esses profissionais atuam no campo do DC, concluindo com uma análise do papel desse profissional no ISP e apresentando um conjunto de recomendações para sua qualificação