Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Araújo, C. F. de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro Universitário FEI, São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.fei.edu.br/handle/FEI/351
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Resumo: |
O sistema financeiro brasileiro por décadas se caracterizou pela presença combinada entre bancos nacionais (estatais e privados) e estrangeiros, na competição pelo mercado local. A internacionalização não era uma prioridade. Esta realidade mudou na última década, sobretudo após a crise financeira internacional (2007), a qual provocou enfraquecimento dos ativos de algumas das principais instituições financeiras mundiais, transformando-as em alvos à aquisição. Os bancos brasileiros, pouco afetados por tal crise, qualificaram-se como potenciais compradores desses ativos, diante da sua solidez financeira, taxa de câmbio favorável, consistente crescimento nos anos recentes e um movimento de internacionalização emergente. Sobre este aspecto, os principais bancos de capital nacional, Itaú Unibanco, Banco do Brasil e Bradesco demonstram interesse em incrementar esta internacionalização, não apenas por intermédio de escritórios de representação ou agências, comumente empregados na expansão internacional, mas implementando subsidiárias no exterior. Trata-se de uma nova dimensão da internacionalização, pois implica engajamento com o país hospedeiro, com angariações de clientes, empréstimos, depósitos, e competição com os bancos do mercado-alvo. Com a proposta de ampliar a compreensão sobre essa nova dinâmica e de investigar os determinantes ao processo de internacionalização, esta dissertação analisa as estratégias utilizadas pelos bancos brasileiros na implantação de subsidiárias no exterior. A expansão internacional do Itaú Unibanco é explorada detalhadamente a partir de entrevistas com profissionais envolvidos com a expansão das atividades de varejo do banco à América Latina. Destaca-se entre as conclusões, o fato de que muitas vezes a conjugação de dois ou mais fatores influencia a estratégia de internacionalização dos bancos, provocando correlações positivas ou negativas |