A influência das estratégias organizacionais no retorno de portfólios value e growth nos EUA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: ALMEIDA, Bruno Estevam de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado
Centro Universitário Álvares Penteado
Brasil
FECAP
PPG1
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.fecap.br:8080/handle/123456789/877
Resumo: Este artigo teve como objetivo analisar se a separação das empresas por sua tipologia estratégica pode evidenciar a permanência do value premium. Para isso, analisou-se os retornos dos portfólios value e growth formados a partir das empresas listadas nos Estados Unidos da América (AMEX, NASDAQ e NYSE) entre os anos 1996 e 2020. Através de um método de pontuações de variáveis contábeis e financeiras, classificou-se as empresas conforme as tipologias estratégicas de Miles et al. (1978) (defensiva, analítica e prospectora) e portfólios foram gerados através de três índices: book-to-market, earnings to price e sales to price. Para a análise da diferença dos retornos foram aplicados testes paramétricos (teste-t) e não paramétricos (Mann-Whitney). Verifica-se que os retornos dos portfólios gerados a partir das três tipologias estratégicas e dos três índices são economicamente distintos. Para empresas defensivas, apenas o índice earnings to price gerou portfólio value economicamente superior ao portfólio growth; o último apresentando maior risco, medido pelo beta. Para as empresas analíticas, os portfólios value superaram economicamente os portfólios growth nos três índices utilizados, porém também apresentaram maior risco. Inversamente, para as empresas prospectoras, os portfólios growth apresentaram um desempenho economicamente superior em relação aos portfólios value, porém também apresentaram maior risco. Para verificar se os retornos economicamente superiores remuneram eventuais diferenças de risco, mediu-se a relação entre retorno e risco, sendo a melhor relação àquela observada nos portfólios value de empresas defensivas gerados pelo índice E/P. A separação das empresas por sua tipologia estratégica, embora tenha gerado value premiums economicamente maiores, não foi capaz de evidenciar estatisticamente a permanência do value premium.