A criação de valor para os acionistas em processos de fusões e aquisições no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Sales, Émerson Nogueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: FECAP - Faculdade Escola de Comércio Álvares Penteado
Controladoria e Contabilidade
BR
FECAP
Mestrado em Ciências Contábeis
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.fecap.br:8080/handle/tede/529
Resumo: No Brasil ocorreram mais de 6 mil transações de fusões e aquisições (F&A) nos últimos dez anos, e estas operações tem sido alvo de pesquisas acerca dos seus efeitos, resultando em conclusões divergentes quanto aos reflexos destas operações, principalmente a respeito dos benefícios aos acionistas no tocante à criação de valor econômico, motivando esta pesquisa a buscar explicações teóricas possíveis de confirmação empírica acerca das F&A. Desta forma, o objetivo geral desta pesquisa foi investigar se as operações de F&A ocorridos entre 2000 a 2010 em empresas listadas na BM&FBOVESPA criaram valor para os acionistas. Foram utilizadas como proxies para criação de valor as variáveis Q de Tobin e o EVA®. Foram analisados dados de 83 transações de F&A em 28 empresas adquirentes ou resultantes, buscando observar o comportamento das variáveis após o anúncio das transações em até 36 meses e também para o restante do período (dez anos) nos casos em que houve a disponibilidade dos dados, bem como permitiu a comparação com os resultados das médias entre a amostra e as médias das demais empresas listadas na bolsa. Os resultados obtidos guardam simetria com aqueles da maioria dos estudos anteriores demonstrando que as F&A não influenciaram a criação de valor por nenhuma das variáveis estudadas e que as variáveis apresentaram variação negativa ao longo dos primeiros 36 meses e continuaram mostrando o declínio quando puderam ser acompanhados pelo restante do período, e mostraram simetria com os resultados das empresas que não pertenciam à amostra