Práticas de controle interno e gestão de riscos ambientais no polo industrial de Cubatão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Garcia, Roberto Luiz Mendonça
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: FECAP - Faculdade Escola de Comércio Álvares Penteado
Controladoria e Contabilidade
BR
FECAP
Mestrado em Ciências Contábeis
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.fecap.br:8080/handle/tede/534
Resumo: Com o aumento das discussões sobre as consequências do crescimento desenfreado, principalmente na segunda metade do século XX, muitas ações governamentais já foram tomadas, entre elas, diversas conferências sobre o meio ambiente, como a de Estocolmo em 1972, propostas de agenda de desenvolvimento e a criação de leis e regulamentos com o intuito de coibir o descaso com a natureza. Insere-se neste contexto a cidade de Cubatão, localizada no estado de São Paulo, que foi considerada no início um marco de crescimento econômico, porém como consequência ocasionou uma degradação ambiental na região. As indústrias localizadas neste polo, em decorrência dos problemas ambientais ocasionados, sofreram pressões externas do governo e da sociedade civil para adequarem-se, desta forma, surgiu o processo de desenvolvimento da gestão ambiental que envolve, entre outros aspectos, a elaboração de controles internos e gestão de risco. O objetivo desta pesquisa é identificar e analisar as práticas de controle interno e gestão de risco ambiental praticados pelas empresas do polo industrial de Cubatão, para tanto os objetivos específicos utilizados para a operacionalização foram de identificar as estratégias ambientais desenvolvidas pelas empresas, desde o inicio do programa de controle de poluição lançado pelo Governo do Estado de São Paulo, em 1983, verificar quais programas de gerenciamento ambiental foram utilizados e como foram integrados nas organizações e analisar a percepção da colaboração das áreas contábeis aos sistemas ambientais, bem como os mecanismos de evidenciação. A pesquisa realizou-se em quatro empresas da região, indicadas pela área de meio ambiente da CETESB, sendo uma siderúrgica, uma indústria química, uma responsável pela produção e calcinação do coque de petróleo e outra responsável pela prestação de serviços de logística integrada. Foram realizadas entrevistas com os gestores ambientais e representantes das áreas contábeis. Os dados coletados foram investigados de acordo com constructos baseados no referencial teórico, pelos quais se analisaram as dimensões estratégias ambientais, sistemas de gestão ambiental, gerenciamento de riscos, controles internos e práticas contábeis. Após este levantamento, foram elaboradas categorias que definiam os principais aspectos de cada dimensão dos constructos. Conclui-se que as empresas apresentam práticas de controles internos e gestão de riscos ambientais consoantes à literatura e que estas são baseadas, principalmente, nas estratégias ambientais desenvolvidas pela alta administração; além disso, desenvolveu-se com este estudo um modelo de análise destas práticas, que pode ser replicado ou aperfeiçoado em outras pesquisas que estudem os mesmos aspectos. Entende-se ainda que, principalmente na área contábil, as organizações precisam desenvolver novas práticas para orientá-las