A conexão entre educação financeira e seguros para jovens na cidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: PINHEIRO, Sérgio Bezerra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado
Centro Universitário Álvares Penteado
Brasil
FECAP
PPG1
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.fecap.br:8080/handle/123456789/830
Resumo: O desenvolvimento do sistema financeiro e das políticas de inclusão tem procurado oferecer diversos instrumentos financeiros a uma quantidade maior da população, tais como: cartões de crédito, cheque especial, seguros e outros produtos sofisticados. No entanto, a oferta nem sempre se traduz em bom uso dos produtos financeiros, devido à falta de educação financeira. O objetivo deste trabalho é fazer um levantamento da educação financeira de jovens e, especificamente, de seus conhecimentos e usos do produto financeiro seguros. Para isso, aplicou-se um questionário baseado em outros já testados na literatura em duas entidades de ensino: uma escola profissionalizante de jovens aprendizes e um colégio particular, ambas na cidade de São Paulo, totalizando 191 homens e mulheres entre 17 e 22 anos. A maioria dos jovens autoavalia-se com conhecimento financeiro intermediário a fraco. Entretanto, evidenciou-se que seus acertos do índice padronizado desta pesquisa foi de 63,96, demonstrando uma depreciação quanto à sua autoavaliação. Nas questões de juros, inflação e diversificação de risco, identificou-se que um terço não conhecia o tema. No aspecto atitude, aproximadamente um terço demonstrou atitude imediatista quanto a comprar parcelado e gastar dinheiro, em vez de poupar a longo prazo. Também se evidenciou, estatisticamente, que o público feminino demonstra maior insatisfação financeira do que o masculino. A vertente comportamento trouxe a menor média do índice (45,90) e registrou que somente 47 jovens teriam preparo financeiro em algum gasto inesperado, sendo o público masculino mais bem preparado estatisticamente do que o feminino. Ainda, evidenciou-se um desinteresse no produtos seguros, e as principais justificativas são não possuir objeto segurável, alto custo do seguro e não entender como ele funciona. Análise estatística utilizando modelos de forma reduzida sugerem que estudo de regressão, somente o índice de conhecimento é importante para a propensão de adquirir seguros. Isso sugere que a expansão do mercado segurador para o público jovem demandará um esforço adicional não apenas para proliferar o conceito do produto de seguros, os tipos disponíveis e outros itens específicos, como também abordar até mesmo questões mais básicas de conhecimentos financeiros, como juros, inflação e diversificação de risco.