A influência de fatores contextuais e individuais nas intenções empreendedoras de estudantes de cursos da área de negócios / Antonio Vicente Tavares de Souza Junior

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: SOUZA JUNIOR, Antonio Vicente Tavares de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado
Centro Universitário Álvares Penteado
Brasil
FECAP
PPG1
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.fecap.br:8080/handle/123456789/1090
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo analisar a influência de fatores contextuais e individuais nas intenções empreendedoras de estudantes de cursos da área de negócios. Para tanto realizou-se uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa. Os dados foram coletados por meio de questionário, aplicado in loco junto a 229 ingressantes do 1º ano de cursos da área de negócios (Ciências Contábeis, Administração e Economia). Os dados foram analisados por meio da análise descritiva, modelo de mensuração e Modelo de Equação Estrutural (MEE). Foi possível constatar que, no contexto estudado, fatores contextuais como a Educação (EDU) têm relação positiva com fatores individuais como as Atitudes Pessoais (AP) com 5,5%, seguidos do Ambiente de Negócios (AN) que explica as Normas Subjetivas (NS) com 3,4%. Já as Intenções Empreendedoras (IE) são explicadas com 68,0% (R2) pelos fatores pessoais (atitudes pessoais, normas subjetivas e controle comportamental). Nestes termos, pode-se inferir que: (i) a educação é um antecedente positivo das atitudes pessoais; (ii) o ambiente de negócio é um antecedente positivo das normas subjetivas; (iii) já as políticas públicas não têm relação positiva com o controle comportamental percebido dos estudantes. Identificou-se também que as atitudes pessoais, o controle comportamental percebido, exceto as normas subjetivas, são elementos fundamentais para que os discentes desenvolvam a intenção de empreender. Conclui-se assim que, aspectos socioculturais são mediadores de fatores psicológicos e exercem efeitos positivos e significativos nas intenções de carreira empreendedora de estudantes do ensino superior, com implicações para a política pública e universitária que deve promover o desenvolvimento de competências para uma cultura de empreendedorismo.