Estudo empírico sobre a diversidade no Conselho de Administração e o valor da empresa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: MÁXIMO, Elisabete Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: FECAP
Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado
Brasil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.fecap.br:8080/handle/jspui/761
Resumo: O estudo da Governança Corporativa tem sido realizado predominantemente com base na Teoria da Firma. Contudo, a literatura tem indicado ser necessário a inclusão de uma nova abordagem, a comportamental, tornando a análise completa e colaborando mais efetivamente para que as empresas sejam mais sustentáveis, mais éticas, mais transparentes, e por conseguinte alcancem melhores desempenhos e contribuam positivamente para a sociedade. Esta dissertação se insere neste contexto, estuda o seu principal mecanismo, o conselho de administração, sob a perspectiva comportamental; análise da diversidade representada pelas dimensões: idade, formação acadêmica, gênero e cultural (em termos de nacionalidade).O objetivo é investigar a relação entre a diversidade no conselho e o valor de mercado das empresas, medido pelo Q de Tobin. A análise dos impactos da diversidade no desempenho será realizada por dois modelos: i) índice de diversidade (composto pelas quatro dimensões mencionadas), e ii) as dimensões como variáveis isoladas. A amostra é composta por noventa empresas listadas na edição de 2012 do Anuário de Governança Corporativa da Revista Capital Aberto, como as mais líquidas com ações negociadas na BM&FBOVESPA. Os dados são secundários e os períodos de análise os anos de 2012 e 2013. O estudo é de natureza quantitativa utilizando-se de Modelo de Regressão Linear Múltipla estimada pelo método dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO). Não se obteve significância estatística de forma consistente nas regressões realizadas, motivo pelo qual não é possível ser conclusivo acerca da hipótese de que uma maior diversidade leva a um maior valor de mercado das empresas.