Empresas de tecnologia e problemas tradicionais de gestão financeira: estudo de caso na gestão do capital de giro em uma empresa de tecnologia da informação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: YASSUDA, Fábio Ishikawa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado
Centro Universitário Álvares Penteado
Brasil
FECAP
PPG1
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.fecap.br:8080/handle/123456789/837
Resumo: Um dos principais desafios das pequenas e médias empresas está relacionado com a gestão do capital de giro. À exceção das grandes corporações ou das empresas que possuem participação de capital externo, em que determinados níveis de governança corporativa são comumente exigidos, uma fração considerável das empresas nacionais é gerenciada por métodos empíricos ou por processos simplistas, possivelmente devido à ausência de capacitação e conhecimento técnico. Analisando o caso de uma empresa nacional de tecnologia da informação (TI) de médio porte com 10 anos de mercado da cidade de São Paulo e caracterizada por frequentemente contrair empréstimos bancários para resolver descasamentos de seu fluxo de caixa, verificou-se que a empresa não empregava indicadores quanto ao processo de faturamento, apresentava índice de inadimplência fora de controle e falta de procedimentos básicos quanto ao fluxo de pagamentos. Mesmo sendo uma empresa de tecnologia, seus processos internos foram construídos com base no conhecimento adquirido no cotidiano por meio de experiências e pelo senso comum das pessoas. Na intervenção adotada, foi então estabelecido, em comum acordo com os sócios, a diretriz de concentrar 80% do total a ser faturado mensalmente nos primeiros dez dias de cada mês. Foi também adotado um plano de ação contínuo de cobrança e monitoramento dos títulos a receber. Por fim, foi padronizado o prazo de pagamento da empresa em trinta dias após a data da emissão da nota fiscal dos fornecedores. O melhor controle dos recebimentos e o maior o prazo de pagamento a terceiros possibilitaram um planejamento de caixa mais eficiente no dia a dia. Os principais resultados da intervenção foram a redução da necessidade de capital de giro em 15% e consequentemente a redução da necessidade de se buscar empréstimos bancários, bemo como a otimização do saldo de tesouraria oferecendo assim uma maior folga financeira à empresa.