Dinâmica das operações de capital de giro para médias e grandes empresas durante a pandemia de Covid-19
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado
Centro Universitário Álvares Penteado Brasil FECAP PPG1 |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.fecap.br:8080/handle/123456789/908 |
Resumo: | A pandemia de Covid-19 trouxe a necessidade de isolamento social para contenção do vírus Sars-Cov-2, o que também implicou em redução significativa da atividade econômica. Diferentes políticas públicas foram adotadas em 2020 com o objetivo de aliviar a pressão sobre o caixa das empresas e de ser um elemento importante para mantê-las em atividade durante a crise. A literatura apresenta que em momentos de crise são adotadas medidas para aumento de liquidez dos bancos e que o relacionamento bancário é um fator para a manutenção da oferta de crédito. Este trabalho estuda se medidas referentes à isenção do imposto sobre operações financeiras (IOF) e o Programa de Capital de Giro para Preservação de Empresas (CGPE) contribuíram para alterar a dinâmica de capital de giro realizada durante a pandemia de Covid-19 e se houve diferença entre clientes com e sem histórico de relacionamento bancário. Para isso, foi utilizada uma base interna de operações de capital de giro realizadas de uma grande instituição financeira no período de março de 2019 a dezembro de 2020. A partir de análises de séries temporais da quantidade de operações de capital de giro realizadas pela instituição financeira, observa-se um aumento significativo do número de operações realizadas na semana final de vigência da isenção do IOF e na semana final da vigência do CGPE. Esse resultado sugere que as empresas optaram por postergar a tomada de crédito até o último momento em que essas condições mais favoráveis estariam disponíveis. Contudo, isso não significa que o impacto dessas medidas ao longo de toda a vigência tenha sido nulo, pois não se observa qual teria sido a demanda por crédito caso elas não tivessem entrado em vigor. Não se encontram evidências de alterações da proporção de operações para tomadores de crédito para capital de giro com e sem relacionamento bancário no período. Esse resultado sugere que o grau de relacionamento não foi um fator preponderante na concessão de crédito para empresas médias e grandes na instituição financeira durante a crise. |