Evidenciação do potencial econômico dos resíduos sólidos domiciliares não tratados no município de São Paulo tendo por base a gravimetria do ano de 2017

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: LIMA, Ivan Carlos Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado
Centro Universitário Álvares Penteado
Brasil
FECAP
PPG1
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.fecap.br:8080/handle/123456789/817
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo evidenciar o potencial econômico dos resíduos sólidos domiciliares não tratados no Município de São Paulo tendo por base a gravimetria do ano de 2017. Para tanto, realizou-se uma pesquisa quantitativo-descritiva. Os dados foram coletados por meio de análise de documentos e analisados por meio de cálculos matemáticos. Constatou-se que o potencial econômico estimado a partir do tratamento adequado do montante de resíduos sólidos domiciliares descartados no ano de 2017 foi de R$ 2.460.881.355,93. Esse total foi estimado levando em conta cinco diferentes fontes de renda: reciclagem auferindo R$ 1.038.835.508,94; Créditos de Carbono com receita de R$ 134.281.098,74; Créditos de Logística Reversa com receita de R$ 1.121.616.396,00; Combustível Derivado de Resíduo com receita de R$ 92.742.499,15; Composto Orgânico com receita de R$ 73.405.853,10. A geração deste potencial demanda a implantação de 101 centrais de triagem com custos estimados para a implantação de R$ 1.819.427.554,20 e anual de operação num total de R$ 1.790.498.925,00. Em contrapartida a estimativa de ganhos sociais foi de 3.333 empregos diretos. Já quanto a ganhos ambientais estimou-se o total de 39 bilhões de litros de água, 142 mil m² de floresta protegida e 220 mil toneladas de minerais, entre eles bauxita, ferro, cal, areia e carvão. Identificou-se que a despesa com a coleta do montante dos resíduos sólidos domiciliares não tratados impactou o orçamento público em 2,5% no ano de 2017. Comprovou-se que os resíduos sólidos domiciliares são ativos com potencial para gerar renda, empregos e mitigar impactos socioambientais. Esta constatação permite concluir pela viabilidade da implantação de centrais de triagem como uma alternativa para promover o tratamento e a destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos domiciliares, sendo esta uma medida social, ambiental e economicamente viável para atingir a sustentabilidade urbana e as boas práticas de gestão dos resíduos domiciliares no município.