Índice das práticas de governança eletrônica das fundações empresariais brasileiras: IGEF: uma análise da qualidade da transparência
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
FECAP - Faculdade Escola de Comércio Álvares Penteado
Controladoria e Contabilidade BR FECAP Mestrado em Ciências Contábeis |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.fecap.br:8080/handle/tede/514 |
Resumo: | A reforma do Estado que se desenvolveu na década de 1990 em diversos países, tinha como objetivo tornar o Estado forte e eficiente. Para alcançar tal objetivo era necessário delimitar as funções do Estado, reduzir seu nível de interferência e em seguida aumentar sua governança e governabilidade. A administração pública passou desta forma, a se preocupar com o desenvolvimento e valorização organizacional, e principalmente, com a participação ativa da sociedade. A governança eletrônica foi o meio utilizado para que as informações chegassem aos cidadãos de forma rápida e eficiente, e de forma a facilitar a fiscalização por parte dos usuários. Com a era da informática esta governança se fez necessária também no terceiro setor. Este trabalho tem como objetivo analisar as práticas de governança eletrônica nas fundações empresariais por meio de um índice e estudar sua relação com os recursos financeiros adquiridos (totais e por doações). Para isso, os procedimentos metodológicos foram divididos em três etapas: a primeira buscou utilizar da pesquisa bibliográfica para identificar e organizar o conjunto de boas práticas de governança eletrônica adotada nas fundações, que foram divididas em 5 grupos: conteúdo com 18 práticas, serviços com 16 práticas, participação cidadã com 10 práticas; privacidade e segurança com 6 práticas e usabilidade e acessibilidade com 18 práticas. A segunda etapa buscou usar a estrutura das práticas de governança eletrônica para a elaboração do Índice de Governança Eletrônica das Fundações denominado de IGEF que foi aplicado nos websites de 58 fundações associados ao GIFE, no período de 15/12/2012 a 10/01/2013. A terceira etapa procurou identificar a relação entre a governança eletrônica, representada pelo IGEF e os recursos financeiros adquiridos pelas fundações (receitas totais e receitas de doações). Após a construção do IGEF, foi possível identificar o percentual de práticas implantadas e concluir que tanto as receitas totais como as receitas obtidas de doações estão relacionadas positivamente com o nível de implantação das práticas de governança eletrônica. |