Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Wanderley Pereira da
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Orientador(a): |
Wachholz, Wilhelm
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Banca de defesa: |
Rieth, Ricardo Willy
,
Brustolin, Leomar Antônio
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdades EST
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Teologia
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Departamento: |
Teologia
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.est.edu.br:8080/xmlui/handle/BR-SlFE/103
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Resumo: |
A pesquisa se propõe averiguar algumas das conseqüências práticas para a história do Cristianismo em face do influxo do dualismo platônico sobre a teologia cristã. Sobretudo, no que diz respeito à relação da Igreja com o mundo da cultura. Parte-se do princípio que a combinação destes dois elementos deu origem a uma teologia platonizada o que causou uma deformação da antropologia bíblica. Esta deformação não passou impune. Ao contrário, a partir daí a Igreja percorreu caminhos que, em grande medida, desconstruíram sua face mais evangélica. O primeiro capítulo faz considerações acerca do pensamento platônico a respeito da dicotomia espírito-matéria, adentra-se pelo período patrístico e as primeiras formulações teológicas dos Pais da Igreja já sob a influência do pensamento helênico. Daí, uma rápida panorâmica sobre a Idade Média. Constatado o problema, pergunta-se pelas suas conseqüências. O segundo capítulo concentra-se na colonização ibérico-católica na América Latina seguida do genocídio dos povos ameríndios e, ato contínuo, dos povos afros escravizados. Sugere-se que esta teologia surgida da assimilação do dualismo platônico serviu como justificativa para a dominação, demonização e massacre desses povos, uma vez que se o corpo era mal, poderia ser destruído. A Teologia da Libertação surge como uma proposta de superação desta visão dicotômica do ser humano. O terceiro capítulo foca em um exemplo do Cristianismo em sua versão protestante, a saber: a inserção do protestantismo no Brasil e sua notória resistência às manifestações culturais populares do povo brasileiro. Para isto, analisa-se antes a identidade do missionário evangélico que veio para o Brasil. Esta identidade foi forjada desde o início da Reforma no século XVI percorrendo, sobretudo, um determinado tipo de protestantismo que, iniciando com os anabatistas, passa pelos puritanos, pietistas, metodistas, avivalistas, ortodoxos, fundamentalistas e pentecostais. Caso a parte é a assimilação da religiosidade popular por parte dos movimentos neopentecostais. Finalmente, o quarto capítulo aborda a visão bíblica do ser humano em sua inteireza. Analisando os principais termos bíblicos que se referem à antropologia, verifica-se que a visão bíblica do ser humano é libertadora e promotora de novas relações com o mundo ao redor em suas dimensões política, social, econômica, cultural, religiosa, estética, etc |