Meio ambiente e segurança internacional: a inserção de uma agenda ambiental nos mandatos das operações de paz

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Nishio, Julia de Souza Lucena
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola Superior de Guerra
Programa de Pós-Graduação em Segurança Internacional e Defesa (PPGSID)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.esg.br/handle/123456789/1879
Resumo: O objetivo principal desta dissertação é de fornecer uma análise sobre como as mudanças ambientais e climáticas foram incorporadas aos mandatos das operações de paz e das missões de políticas especiais, determinada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas no século XXI. Por meio das correntes teóricas de Relações Internacionais referente ao construtivismo, normas e securitização, torna-se possível o entendimento concernente à transição da temática ambiental e climática como matéria de low politics na década de 1970 para alta high politics nos anos 2000. A hipótese defendida indica que cinco fatores são fundamentais para compreender o estabelecimento de programas relacionados ao meio ambiente e clima nos mandatos de paz: desenvolvimento das normas internacionais; movimento de emergência de missões de paz multidimensionais na década de 1990; elevada pressão no consumo e exploração dos recursos naturais (pegada ecológica) das missões; alto grau de vulnerabilidade nos Estados receptores das operações; países anfitriões com baixo grau de aptidão e prontidão para gerenciar crises ambientais. A conclusão sugere que os esforços de planejamento e operacional dos departamentos e programas das Nações Unidas em resposta às transformações ecológicas têm aumentado gradativamente, todavia, faz-se necessário que essas ações sejam mais sistemáticas ao explorarem oportunidades para novas abordagens, abarcando o uso de instrumentos que considerem o nexo entre meio ambiente e dinâmica de conflito.