A narrativa acerca do desenvolvimento de uma comunidade de segurança no Cone Sul e a questão da autonomia: um estudo das políticas nucleares de Argentina e Brasil (1991 - 2011)
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Escola Superior de Guerra
Programa de Pós-Graduação em Segurança Internacional e Defesa (PPGSID) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.esg.br/handle/123456789/1589 |
Resumo: | O objetivo desta dissertação é compreender de que forma a narrativa de pertencimento a uma comunidade de segurança no pós-Guerra Fria afetou a busca por autonomia de Argentina e Brasil em suas respectivas políticas nucleares. Para cumprir com esse propósito, primeiro expõe-se o conceito de comunidade de segurança a partir de uma lente construtivista das Relações Internacionais. Após isso, analisam-se leituras possíveis do Cone Sul enquanto uma comunidade de segurança. Em seguida, traz-se o debate acerca da questão da autonomia e de sua promoção por meio do regionalismo. Investigam-se, por fim, os objetivos das políticas nucleares de Argentina e Brasil entre os anos de 1991 a 2011 e como o pertencimento desses países a uma comunidade de segurança afetou a consecução desses objetivos. Esta pesquisa qualitativa emprega a comparação pareada como metodologia para análise de dados, e a obtenção desses dados se dá sobretudo pela revisão bibliográfica. A hipótese deste trabalho é que, em decorrência das contingências existentes no pós Guerra Fria, que incorporam ao sistema internacional um maior grau de multilateralismo e ampliam a importância de regimes internacionais, a busca por autonomia no Cone Sul é mais bem-sucedida se realizada dentro de uma comunidade de segurança. Esta hipótese foi parcialmente confirmada. Houve, de fato, avanços importantes nas políticas nucleares de Argentina e Brasil durante o período observado. Não se pôde atribuir, entretanto, esses avanços à formação de uma comunidade de segurança no Cone Sul por falta, principalmente, de dados de fontes primárias e um entendimento mais profundo de em que medida autoridades estrangeiras politizam a existência de uma comunidade de segurança no Cone Sul. |