Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Lauro Borges |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.enap.gov.br/handle/1/5624
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Resumo: |
A dissertação analisa o relacionamento entre a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e agências de regulação constituídas por governos estaduais. A ANEEL descentraliza parte de suas atribuições e dispõe de uma estrutura de incentivos para assegurar a adesão e permanência das agências estaduais em seu programa, além de ser necessário coordenar e uniformizar a atuação do parceiro estadual. Assim, a partir da análise do arranjo institucional e da estrutura de incentivos postos pela ANEEL, buscou-se compreender por que os níveis de adesão ao programa federal são relativamente baixos. Para tanto, a pesquisa foi conduzida na forma de um estudo de caso, apoiado em pesquisa documental e bibliográfica, além de 26 entrevistas semiestruturadas com diversos atores da ANEEL e das agências estaduais. Técnicas de análise de conteúdo foram empregadas para descrever e interpretar os dados coletados. Constatou-se que os incentivos desenhados pela ANEEL nem sempre são suficientes para superar os obstáculos à descentralização e induzir a adesão de governos estaduais, principalmente quando se consideram os requisitos para adesão postos pela ANEEL, que somente celebra convênio com estados dotados de agências de regulação estruturadas e autônomas. Além disso, a ANEEL não assegura repasses financeiros estáveis às agências estaduais. Conclui-se que a despeito da celebração de convênios de cooperação supor a predominância de cooperação mútua e de compartilhamento de responsabilidades, o arranjo induz as agências estaduais a atuarem com agents da ANEEL, que exerce o papel de principal. A Agência Federal concentra os recursos e a competência legal que a possibilitam centralizar as decisões sobre assuntos regulatórios e fiscalizatórios, conferindo reduzida liberdade de atuação às agências estaduais. |