Filmes antioxidantes comestíveis de celulose bacteriana e hidrolisado de gelatina de pele de pescado.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: LIMA, H. L. S.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1103386
Resumo: Polímeros comestíveis, compostos naturais e nanotecnologia estão comumente associados na pesquisa de filmes ativos de alto desempenho, uma alternativa inovadora para a preservação e melhoraria da qualidade e da segurança dos alimentos. A celulose bacteriana (CB), um polímero natural nanoestruturado, apresenta propriedades singulares e aplicabilidade na indústria de alimentos. A CB pode ser obtida pela bioconversão de nutrientes presentes em resíduos ou subprodutos da agroindústria, como o suco de caju, após cultivo de linhagensda espécie Komagaetaibacter Xylinus. Peptídeos antioxidantes destacam-se como uma das classes de compostos bioativos que podem ser obtidos a partir da pele de Tilapia (Oreochromisniloticus), uma espécie de grande expressividade comercial. Tais peptídeos são potenciais alternativas aos antioxidantes sintéticos utilizados em alimentos, os quais se relacionam a efeitos deletérios ao organismo humano. Neste trabalho, filmes antioxidantes a base de celulose bacteriana nanofibrilada (CBNF) e hidrolisado de gelatina de pele de tilápia (HA) foram desenvolvidos e caracterizados. Ao avaliar-se o efeito da quantidade de HA sobre a atividade antioxidante (Aox), o filme contendo de 60% de HA exibiu o melhor resultado. O filme contendo 40% de HA, 40% de CBNF e 20% de sorbitol(HS40HA40S20) exibiu melhor desempenho quanto a Aox, solubilidade, estabilidade térmica e módulo de elasticidade (E) quando comparado com o mesmo filme plastificado com glicerol. A utilização de CBNF de fonte alternativa (fermentação do suco de caju) não afetou a Aox, cor, ângulo de contato, transparência, permeabilidade ao vapor de água e E do filme antioxidante CM40HA40S20 composto por CBNF de meio alternativo (CM). A CBNF de suco de caju melhorou a resistência à tração, elongação, estabilidade térmica e grau de cristalinidade deste filme. Nenhum componente do filme HS40HA40S20 ouCM40HA40S20 exibiu citotoxicidade (in vitro) em células epiteliais do intestino humano sugerindo uma indicação de que são seguros para aplicações como filmes comestíveis. A liberação de proteína dos filmes contendo diferentes quantidades de HA ocorreu de forma rápida nos diferentes fluidos estudados com predominância de mecanismos de transporte não Fickiano associado em cada perfil.