Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
ALVES, A. I. |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1102119
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Resumo: |
A contaminação por aflatoxinas é um problema sério no Brasil principalmente devido às condições climáticas (umidade e alta temperatura), às práticas de agricultura e as condições de estocagem, sendo a Aflatoxina B1 (AFB1) a com maior potencial carcinogênico. Os grãos e castanhas são os principais alvos dos fungos responsáveis pela produção desta toxina. Visando este problema o objetivo deste trabalho foi estudar a aplicação de luz ultravioleta pulsada (UV-p) e plasma frio a baixa pressão (PFBP), na eliminação do fungo Aspergillus flavus e degradação da Aflatoxina B1 em solução aquosa e em castanhas de caju e do Pará. Inicialmente, A. flavus foi artificialmente inoculado em castanhas de Caju e do Pará que foram tratadas com PFBP por 30 minutos e UV-p com fluência de 12 J∙cm-2. Após o tratamento com plasma, a inativação de A. flavus em castanha do Pará foi de 4 ciclos log e em castanha de Caju foi de 3 ciclo log. As tratadas com UV-p tiveram redução de 4 ciclos logs para os dois tipos de castanhas. A Aflatoxina B1 em solução aquosa foi tratada com UV-p e PFBP e obteve-se redução de 95% e 84%, respectivamente. A degradação da AFB1 mostrou seguir uma cinética de reação de primeira ordem (R2 ≥ 0,95). Após o tratamento com UV-p foram identificados formação de 4 compostos e para o PFBP 2 compostos foram formados e identificados utilizando cromatografia líquida de ultra-desempenho - espectrometria de massa acoplado ao sistema de Quadrupolo / Tempo de Voo (UPLC-Q-TOF MS). A toxicidade da AFB1 usando Artemia Salina foi significativamente diminuída. E por último foi realizado um estudo com as castanhas que foram inoculadas com AFB1 e tratadas. O tratamento de 12J∙cm2 de UV-p reduziu 58% de AFB1 em Caju e 91% em castanha do Pará. O PFBP reduziu 73% de AFB1 em Caju e 65,3% em castanha do Pará. Foram realizadas avaliações de compostos fenólicos, capacidade antioxidante e oxidação lipídica nas castanhas antes e após os tratamentos. Não houve alteração na capacidade antioxidante e índice de peróxido. Houve pequena alteração na acidez das 10 castanhas de caju e quanto os compostos fenólicos observou-se redução nas duas castanhas após aplicar o PFBP. Os resultados obtidos sugerem que as tecnologias tem um potencial promissor para degradar, desintoxicar produtos contaminados com AFB1. |