Níveis mínimos de oxigênio para a máxima inibição do metabolismo aeróbico de mangas Tommy Atkins e Palmer em condições de atmosfera controlada.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: SOUZA, T. A. de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1169250
Resumo: Mangas têm grande importância econômica em todo o mundo, porém são caracterizadas pela sua alta perecibilidade e vida curta de prateleira. Para aumentar a vida útil dessas frutas, faz-se necessário o armazenamento refrigerado (AR), mas esse sistema pode apresentar algumas limitações, necessitando-se da adoção de outras tecnologias, como a atmosfera controlada dinâmica (ACD). Assim, a definição dos níveis mínimos de O2 necessários para inibir ao máximo a respiração aeróbica de mangas é essencial para retardar eficientemente o amadurecimento e a senescência durante o transporte de longa distância. Os objetivos deste trabalho foram determinar o potencial de conservação pós-colheita de mangas 'Tommy Atkins' e 'Palmer' em condições de ACD. Para determinar os limites mínimos de oxigênio para a máxima inibição da respiração aeróbica das mangas, foram realizados testes em câmaras hermeticamente fechadas, semanalmente, ao longo de sete semanas a uma temperatura de 9 °C. Em seguida, os níveis mínimos seguros de O2 encontrados para inibir a respiração aeróbica das mangas foram validados no armazenamento das mangas em condições de ACD por 60 dias a 9 °C, seguidos por mais 7 dias a 25 °C. Durante o armazenamento e vida de prateleira, os frutos foram avaliados para à taxa respiratória, produção de etanol, cor da casca e polpa, firmeza de polpa, sólidos solúveis, acidez titulável, relação sólidos solúveis/acidez titulável e incidência de podridão e desordens fisiológicas. Os níveis mínimos de O2 variaram para mangas 'Tommy Atkins' durante o armazenamento a 9°C, de 0,25-13,75 kPa no verão, 0,80-2,30 kPa no inverno e 1,42-17,40 kPa na primavera. Esses níveis de O2 foram eficazes para prolongar a vida útil das mangas, controlar o escurecimento da polpa e reduzir a incidência de podridão por até 60 dias a 9 °C, seguidos por mais 7 dias a 25 °C. Para as mangas 'Palmer', os níveis mínimos de O2 de 0,3 kPa foram observados no verão e 1,75 kPa no inverno, os quais foram eficientes no aumento da vida pós-colheita dos frutos, comprados com frutos armazenados em ambiente refrigerado a 9°C. O uso da ACD mostrou-se promissor na inibição eficiente do amadurecimento durante o armazenamento a 9 °C, comparado com o uso de AR apenas. A ACD não interferiu negativamente no processo de amadurecimento das mangas após a transferência das frutas para condições ambientais de comercialização a 25 °C. Palavras-chave: Atmosfera controlada dinâmica; etanol; Mangifera indica L.