Risco de recomendação de cultivares de feijão-caupi no Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: SOUSA, F. M. de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1082276
Resumo: A área semeada com feijão-caupi no Brasil corresponde atualmente a 1,39 milhões de ha, expressivamente concentrada na região Nordeste, embora seja o estado do Mato Grosso, o maior produtor nacional. A recomendação de uma cultivar, que possa ser adotada no maior número possível de ambientes e sistemas de produção, é um dos grandes desafios e objetivo de qualquer programa de melhoramento, pois, são enormes os custos envolvidos na condução dos experimentos. Quantificar a interação genótipos x ambientes de linhagens elites, é de fundamental importância, assim como estimar o risco na recomendação das novas cultivares. Portanto, neste trabalho, objetivou-se quantificar a contribuição da interação linhagens x ambientes e identificar linhagens com menor risco de recomendação, de preferência, para o maior número de ambientes possível. Foram utilizados dados de produtividade de grãos de feijão-caupi, dos ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCU), de porte ereto e semiereto, composto por 15 linhagens elites e cinco testemunhas, distribuídos em 59 ambientes das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Os experimentos foram conduzidos de acordo com as normas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Para estimar o risco da recomendação as médias das linhagens em cada ambiente foram padronizadas. A interação das linhagens x ambientes foi expressiva nas regiões que cultivam o feijão-caupi no Brasil. Mesmo assim, foi possível discriminar as linhagens que possuem menor risco na recomendação. Um dos destaques é a L31, que na maioria dos ambientes ficou acima da média. Além de boa arquitetura, tem aspecto de grãos que pode atender à demanda do mercado interno e para a exportação.