Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
GOMES, M. da S. |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1150334
|
Resumo: |
Com a adoção de cultivos conservacionistas de cana-de-açúcar a preocupação com práticas de manejo de solo e o uso da colheita mecanizada, a manutenção de palhiço no solo se tornou uma preocupação. A quantidade mínima de palhiço a permanecer no campo ainda é bastante discutida, devido os efeitos que essa retirada pode ocasionar no solo, principalmente quanto aos processos de decomposição e liberação de nutrientes, sem comprometer a produtividade da cultura. Assim objetivou-se com este estudo foi avaliar a dinâmica de decomposição do palhiço de cana-de-açúcar e sua influência na liberação de nutrientes, qualidade biológica do solo e produtividade da cana-de-açúcar, em dois sistemas de manejo do solo. Este estudo foi desenvolvido em área experimental da Embrapa Agropecuária Oeste em parceria com a Usina São Fernando no município de Dourados-MS, em um Latossolo Vermelho Distroférrico, textura muito argilosa. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema de parcelas sub-subdivididas. As parcelas foram compostas pelo plantio direto e preparo convencional, as subparcelas por níveis de palhiço remanescente: 0, 50 e 100%, e as sub-subparcelas por escarificação mecânica (com e sem escarificação nas entrelinhas). Foram instalados bolsas de decomposição contendo quantidades prédefinidas de palhiço, conhecidas como litter bags, nas parcelas com 50 e 100% de manutenção para avaliar os teores e liberação de massa e macroutrientes ao longo de uma safra, totalizando 11 coletas na última safra. Assim como o acompanhamento da relação C/N, celulose, hemicelulose e lignina do palhiço em 6 coletas durante a safra 2018/19. As avaliações da biomassa microbiana e fauna edáfica foram realizadas em 4 épocas distintas. A manutenção de 100% de palhiço em campo beneficiou melhores valores de carbono da biomassa microbiana (C-BMS), maior abundância de organismos da macrofauna, degradação de celulose e hemicelulose, maior decomposição de palhiço e liberação de nutrientes. A produtividade de colmos (TCH) e de açúcar (TAH) também foram superiores na área com 100% de palhiço sem escarificação em plantio direto, indicando que o preparo convencional e escarificação não são necessários em condições edafoclimáticas semelhantes. |