Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
BONET, J. |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1060418
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Resumo: |
RESUMO Na indústria vinícola, um dos avanços tecnológicos mais significativos é o controle microbiológico do processo fermentativo. No entanto, ainda que se tenham leveduras comerciais importadas para a realização de processos fermentativos, e essas serem bastante efetivas, a utilização de linhagens autóctones (selvagens) apresentam uma série de vantagens, dentre elas pode-se citar, a maior adaptação das mesmas às condições climáticas e à matériaprima local, além de características organolépticas únicas do vinho obtido localmente. Dessa forma, o isolamento e a caracterização de leveduras locais é uma estratégia bastante promissora, tendo o intuito de aportar características peculiares e tipicidade aos seus vinhos. Este trabalho teve como objetivo isolar e caracterizar leveduras obtidas a partir de material biológico (bagas) oriundas da cultivar Goethe da região de Urussanga-SC. Para tal fim, avaliou-se a capacidade fermentativa das leveduras isoladas, bem como a velocidade desse processo, a produção de H2S por parte das linhagens isoladas e a presença ou ausência de fator killer também foram avaliados. A partir dos testes realizados, constatou-se que nenhuma das leveduras isoladas teve potencial fermentativo quando comparadas a linhagens padrões, conhecidas por serem fermentativas. Das 50 linhagens isoladas 30% não são produtoras de sulfeto de hidrogênio, apenas 4% produzem quantidade elevada de sulfeto, 22% produzem quantidade média de sulfeto e 44% produzem baixa quantidade de sulfeto. Dentre todas as linhagens analisadas, nenhuma delas demonstrou possuir potencial killer quando testadas com uma linhagem sensível padrão. Quando submetidas a testes de sensibilidade, 26% se mostraram neutras, ou seja, não produzem a toxina killer e nem são afetadas pela mesma. Dez linhagens foram escolhidas para serem identificadas por PCR-RFLP, das quais oito conseguiram ser identificadas, sugerindo serem leveduras das espécies Hanseniaspora opuntiae e Issatchenkia terricola. Palavras-chave: Leveduras selecionadas. Caracterização. Potencial killer. PCR-RF |