Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
SIVIERO, A. |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/498502
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Resumo: |
O presente estudo teve como objetivos selecionar isolados de Phytophthora parasitica com alta agressividade em citros, avaliar métodos de inoculação em genótipos quanto à resistência a gomose de Phytophthora e detectar marcadores moleculares ligados a locos controladores de características quantitativas (QTLs) de resistência a gomose. Foram testados 15 isolados de P. parasitica procedentes do Estado de São Paulo. As plantas foram inoculadas por meio de contato, método do disco, inserção sob casca, agulha e palito-de-dente infestado com o patógeno. Para o trabalho de detecção de marcadores e QTLs foram inoculados 98 indivíduos de uma progênie F1, obtida do cruzamento entre Citrus sunki, parental suscetível, e Poncirus trifoliata ?Rubidoux?, parental altamente resistente ao patógeno. As avaliações fenotípicas da resistência a gomose da progênie foram incorporadas aos mapas de ligação de P. trifoliata ?Rubidoux? e C. sunki, estabelecidos através de 170 marcadores moleculares do tipo RAPD, usando a estratégia de ?pseudo testcross?. Os isolados apresentaram variação na agressividade quando inoculados em C. limon Burmann. e C. limonia Osbeck. com destaque para o isolado, LRS23/97. A avaliação de resistência de genótipos de citros a gomose pode ser realizada em plântulas e ?in vitro?, através de inserção de agulha infestada com o patógeno e através do método do disco e da inserção sob casca em plantas com diâmetro acima de 4,0 mm. Os indivíduos da população F1, inoculados artificialmente através do método do disco, apresentaram lesões intermediárias em relação aos parentais. A herdabilidade do caráter foi de 18,7%. Foram detectados 36 marcadores moleculares associados à resistência a gomose, dos quais, 19 mapeados em P. trifoliata ?Rubidoux? e 10 em C. sunki. Foram detectados três QTLs de resistência a gomose nos grupos de ligação I, II e V do mapa de P. trifoliata ?Rubidoux? e um QTL no grupo de ligação II em C. sunki. A proporção da variação fenotípica, explicada pela associação marcador-QTL de resistência a gomose, variou de 14 a 60% em P. trifoliata ?Rubidoux? e foi de 18% em C. sunki. Considerando-se as médias de lesão obtidas pelos híbridos, a baixa herdabilidade determinada e a detecção de mais de um QTL de resistência a gomose, pode-se afirmar que a herança da resistência é de natureza quantitativa. |