Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
PASQUINI NETO, R. |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1146555
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Resumo: |
RESUMO: Estratégias de intensificação dos sistemas agropecuários são recomendadas para atender à crescente demanda mundial por alimentos, pois aumentam a qualidade e a produção das pastagens e o desempenho animal, diluindo as emissões de GEE pelos produtos gerados. Este estudo avaliou o efeito da intensificação em diferentes sistemas pastoris de produção de gado de corte sobre o desempenho das pastagens e dos animais. O experimento foi realizado de setembro de 2019 a setembro de 2020 na Embrapa Pecuária Sudeste, São Carlos, SP. Quarenta tourinhos da raça Nelore (375±30 kg e 22,2±0,7 meses de idade) foram distribuídos aleatoriamente em cinco diferentes sistemas (8 animais/sistema), com duas repetições de área (10 unidades experimentais), sendo: 1) pastagem irrigada de Megathyrsus maximus cv. Tanzânia sob manejo intensivo com alta lotação, sobressemeada na época seca com Avena byzantina e Lolium multiflorum (IAL); 2) pastagem de sequeiro de M. maximus cv. Tanzânia sob manejo intensivo com alta lotação (SAL); 3) pastagem de sequeiro com Urochloa brizantha cv. Marandu e Urochloa decumbens cv. Basilisk sob manejo intensivo com moderada lotação (SML); 4) sistema silvipastoril com pastagem de sequeiro de U. decumbens cv. Basilisk e árvores nativas brasileiras (350 árvores/ha) sob manejo intensivo com moderada lotação (SSP); e 5) pastagem degradada de sequeiro com mistura de U. brizantha cv. Marandu e U. decumbens cv. Basilisk sob manejo extensivo com baixa lotação (DEG). Todas as pastagens foram submetidas a ajustes na taxa de lotação pela técnica ?put and take?, manejadas sob lotação contínua para DEG e rotativa para IAL, SAL, SML e SSP com ciclos de pastejo de 36 dias. Todas as pastagens, com exceção de DEG, receberam calagem, adubação corretiva com P, K, S e micronutrientes e fertilizantes. Pastagens em IAL e SAL foram fertilizadas, respectivamente, com 600 e 400 kg N-ureia/ha/ano. Pastagens em SML e SSP receberam 200 kg N-ureia/ha/ano. Os animais de todos os sistemas receberam suplementação mineral-proteica ad libitum contendo NH4NO3. Amostras das pastagens foram coletadas para avaliar a produção e qualidade da forragem. Os animais foram pesados no início do experimento e mensalmente até o momento do abate para determinação do desempenho. Marcadores (TiO2 e FDNi) foram usados durante as estações climáticas do ano para calcular o consumo e, posteriormente, a eficiência alimentar. Os dados foram analisados utilizando SAS (SAS Inc., Cary, NC, EUA), considerando efeitos fixos: os sistemas, as estações climáticas e a interação entre eles. Houve períodos caracterizados por intenso déficit hídrico, reduzindo o potencial produtivo das pastagens. Os melhores resultados das pastagens foram no sistema IAL, seguidos de SAL e SML, com melhores produções e qualidade da forragem, que aumentaram o consumo, eficiência alimentar, desempenho animal e a produtividade por área, quando comparados com SSP e DEG; resultando em melhor aproveitamento da proteína bruta fornecida (pastagem+suplemento). Devido à interação sistema∗estação do ano e ao déficit hídrico (severo) ocorrido, foi possível observar que os melhores resultados foram associados aos sistemas que apresentaram melhor produção e qualidade da pastagem, além do desempenho animal no período seco do ano. |