Estrutura da comunidade e alimentacao dos peixes da Baia da Onca, uma lagoa do Pantanal do Rio Aquidauana, MS.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1992
Autor(a) principal: CATELLA, A. C.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/788929
Resumo: A Baia da Onca tem formato de ferradura caracteristico de meandro abandonado pelo rio Aquidauana. E uma lagoa perene, que se une ao rio no inicio das cheias (fins de dezembro), dele se isolando no refluxo das aguas em meados de abril ou maio. Em coletas experimentais, foram capturadas 75 especies de peixe durante o periodo de isolamento, de julho a dezembro/1988, utilizando-se como petrechos de pesca uma rede de arrasto e uma mini-traineira. Verificou-se que a comunidade de peixes e composta principalemnte por especies de pequeno porte, sendo poucas abundantes e um grande numero de especies raras, como e comum em estudos de comunidades de ambientes tropicais e sub-tropicais. O estudo de sua estrutura revelou que as especies sao distribuidas de forma mais uniforme em biomassa do que em numero, tanto pelo aspecto das curvas de importancia, quanto pelo indice de diversidade de Shannon (H'B=1,230; H'N=0,541). As familias mais importantes em numero foram os Characidade (79,5%), Curimatidae (13,1%) e Pimelodidae (3,6%), e em biomassa foram os Curimatidae (38,3%), Characidade (28,1%), Loricariidae (10,4%), Pimelodidae (10,1%) e Erythrinidae (4,5%). Observou-se que a maior biomassa de peixes (g/m2) ocorreu nas capturas dos periodos crepusculares (matutino e vespertino) e em torno das 14:00 h, indicando que esses sao os horarios de maior movimentacao dos peixes. Verificou-se que a medida que a lagoa foi secando, de julho a dezembro/1988, a quantidade de peixes diminuiu de 43,6 para 16,7 g/m2, atribuido a reducao da area disponivel para producao fotossintetica e a mortalidade natural por predacao.