Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
CALDERANO FILHO, B. |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/335977
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Resumo: |
Buscando conhecer a capacidade de suporte dos recursos solo/água, as alterações sofridas pelo sistema ante o impacto das atividades produtivas e suas repercussões influências sobre a qualidade do ambiente e o regime hídrico, estabeleceu-se uma metodologia interagindo a abordagem sistêmica com o diagnóstico agroambiental, visando fornecer subsídios para o planejamento agroambiental da Microbacia, mediante o estudo sistêmico de seu meio físico. A metodologia de execução do trabalho enfatiza três diretrizes básicas: a geração do diagnóstico ambiental em escala compatível e que desse respaldo á análise de pequena propriedade agrícola, a caracterização de uma base de dados ambientais (BDE) a ser disponibilidade a comunidade, a caracterização, avaliação e análise sistêmica do meio físico e a avaliação das potencialidades ambientais e sugestão de um conjunto de medidas agroambientais. O estudo compreende uma primeira etapa de caracterização dos componentes ambientais e identificação dos atuais padrões de manejo dos solos, seguido de uma avaliação e elaboração de uma proposta de manejo, onde procurou sugerir cuidados relativos ao uso e manejo do solo e água. A metodologia sistêmica estabelece modelos conceituais a nível morfológico, analisar os fluxos de massa/energia, que circulam no interior do sistema e efetuar a análise dos níveis de processo resposta e controle. Os modelos elaborados são dos tipos estático e conceitual, apresentados em forma de diagramas. O primeiro estendendo ao nível morfológico e o segundo, aos níveis encadeamento e de processo-resposta, mediante um diagrama canônico, em que aparecem os fluxos de massa e energia, circulantes na sistema. O modelo operacional adotado, discrimina os diferentes subsistemas e respectivas partes componentes, fornece um retrato das condições ambientais atuais, avalia suas características e qualidades de estágio de degradação das encostas submetidas ao processo produtivo, o teor dos sedimentos carreados para a calha do rio e quais as conseqüências em termos do agravamento do problema da degradação ambiental. O resultado desses procedimentos foi a definição e identificação de diferentes subsistemas com características próprias individualizados em unidades ambientais diferentes em função dos componentes ambientais, com suas características, potenciais e limitações. Os subsistemas identificados retratam unidades ambientais elementares compartimentadas em função da escultura da paisagem, que contenham em ultima análise, um maior nível de homonegidade, menor nível de diversidade interna e maior coerência entre os componentes, com características intrínsecas próprias que as individualizam, estando portanto, sujeito as mesmas ofertas, restrições e limitações impostas pelo meio (ecológicas). A compreensão do sistema natural e sua dinâmica envolveu a análise das interações entre o substrato (litologia, relevo e solos), as condições climáticos o uso e a cobertura atual, confrontados com a legislação ambiental vigente e informações socioeconômicas. A orientação do trabalho foi no sentido a integrar os espaços destinados à conservação ambiental e o uso com a sustentabilidade do ambiente, buscando harmonizar a exploração racional dos recursos disponíveis, com a produtiva e a geração de renda. Na etapa de análise da estrutura do meio, bem como para a formulação das propostas de manejo ambiental, utilizou-se o Sistema de Informações Geográficas (SIG-Arc-view). |