Propriedades fisico-químicas e termofísicas do óleo de sementes de genótipos de mamoneira.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: ALMEIDA, K. M. de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/278537
Resumo: O presente trabalho tem, como objetivo, preencher as lacunas da informação e do conhecimento, no tocante às possíveis variações das propriedades químicas e físicas entre o óleo extraído dos genótipos modernos de mamona, comparando-os a genótipos asselvajadas e, como atividades fundamentais, a extração do óleo de três diferentes genótipos de semente de mamoneira, duas cultivares modificadas (BRS Paraguaçu e BRS Energia) e cedidas pela Embrapa Algodão e um genótipo asselvajado encontrado em terrenos baldios, apenas a nível de comparação. As sementes se qualquer tipo de pré-tratamento foram submetidas ao processo de extração a frio em prensa mecânica para obtenção do óleo. O óleo foi caracterizado através de análises físico-químicas (teor de água, índice de acidez, índice de saponificação, índice de peróxido e índice de refração) e termofísicas (densidade, ponto de mínima fluidez, vicosidade, calor específico, cinética de congelamento). Os dados foram analisados estatisticamente e, comparados através da Análise de Variância(ANOVA) por Delineamento Inteiramente Casualizado utilizando-se o programa ASSISTAT versão 7.0. As variáveis físico-químicas também foram submetidas à análise de componentes principais através do software Unscrambler 9.7, Camo. Fez-se a cinética de congelamento utilizando-se o programa Statística, uma regressão não linear seguind-se o modelo Quasi Newton através de uma equação exponencial, assim como a difusidade. O teor de umidade foi de BRS Paraguaçu, 0,7%; BRS Energia, 1,1% e Asselvajada, 0,9%, considerando-se uma porcentagem alta para óleo de mamona. Para índice de acidez obtiveram-se resultados entre 0,83 e 2,97 mg KOH/g todos, portanto, dentro dos padrões permitidos pela AOCS. Para índice de saponificação os valores foram de 130,2489 a 178,4153 mg KOH/g, próximos `a média estabelecida de 180 mg KOH/g. O valor de índice de peróxido máximo obtido entre os óleos foi de 0,78 meq/1000g, bem abaixo do máximo permitido (10meq/1000g). O índice de refração ficou entre 1,4758 e 1,4771. O calor específico encontrado para cada gnótipo BRS Paraguaçu, foi 0,2742 cal/gºC; BRS Energia, 0,36353 cal/gºC e Asselvajada, 0,2792cal/gºC. O ponto de mínima fluidez ficou entre -18,17 a -18,47 ºC. Para a variável densidade não foi observado nenhuma interação significativa entre os fatores estudados, ao contrário do que ocorreu para a viscosidade, e foram subemtidas a uma análise de regressão da ANOVA através do software SAS. A cinética de congelamento apresentou comportamentos semelhantes para os três genótipos, com definição de apenas uma fase para as temperaturas -29, -100 e -196 ºC, e nos genótipos BRS Paraguaçu e BRS Energia à temperatura de -196ºC foi feita uma divisão de fases, apenas para ajustar melhor o modelo à velocidade de congelamento. As difusividades apresentaram o comportamento esperado, aumentando com a diminuição do gradiente de temperatura.